Maus agentes flagrados
> Além de criminosos extramuros, a Seap sofre também com alguns maus agentes, “comprados por traficantes”, para tentarem facilitar a chegada de drogas, armas e celulares. Recentemente, dois inspetores foram presos. O primeiro na Cadeia Pública Isap Tiago Teles, em São Gonçalo, com 13 invólucros de maconha numa bolsa de alimentos. O caso está na 74ª DP (Alcântara).
Sete dias depois, outro servidor foi detido no Presídio Gabriel Ferreira Castilho, no Complexo de Gericinó, em Bangu. Ele chegava para trabalhar quando, atrapalhado, deixou cair um pacote contendo maconha. Aos ser abordado, foram descobertos mais seis tabletes da droga presos a uma cinta sob a camisa. No armário dele, havia ainda um celular, dois chips e um carregador. Outros quatro tabletes da droga tinham sido escondidos pelo mesmo agente numa caixa d’água da unidade.
No dia 9 de julho, a descoberta de um alambique montado dentro de uma das celas do Presídio Cotrim Neto, em Japeri, na Baixada, chamou a atenção. A inusitada ‘fábrica’ de cachaça artesanal foi achada no mesmo dia em que houve também a apreensão de 203 papelotes de cocaína, três pacotes de maconha e cinco celulares.