O Dia

Empate com jeitinho de derrota para o Flamengo

Time fica no 2 a 2 com São Paulo, cai para terceiro e está a seis pontos do líder Palmeiras

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Amissão ficou bem mais difícil na busca pelo heptacampe­onato brasileiro. Dominado no segundo tempo, o Flamengo ficou só no empate em 2 a 2 com o São Paulo, no Morumbi, caiu para terceiro lugar e viu a diferença para o líder Palmeiras crescer de quatro para seis pontos faltando seis rodadas para o fim da competição. O Rubro-Negro, ao menos, celebra nove jogos de invencibil­idade na competição.

O Flamengo precisou ter nervos de aço, no primeiro tempo, para se manter como um dos candidatos ao título. Até começou melhor que o São Paulo, mas acabou surpreendi­do, logo aos oito minutos, com o gol de Diego Souza. Réver e Léo Duarte bateram cabeça após cruzamento de Carneiro e o camisa 9 aproveitou passe de Liziero para chutar sem chances de defesa para César.

Apesar do susto, o time de Dorival Junior teve poder de reação e, aos nove, empatou. Arboleda e Bruno Alves erraram na marcação e Uribe, em bela cabeçada, aproveitou cruzamento preciso de Renê — o goleiro Sidão, que substituiu Jean, suspenso, também falhou na jogada.

Com a igualdade no placar, o Rubro-Negro voltou a dominar, mas errando muitos passes no ataque. Mesmo assim, criou duas chances de ouro para virar, aos 38, em chute de Renê que Sidão deu rebote e Uribe, livre, isolou. Alívio para o São Paulo, que atuou de luto pelo brutal assassinat­o de Daniel, emprestado pelo Tricolor ao São Bento.

Após um intervalo quente na arquibanca­da — torcedores rubro-negros se desentende­ram na arquibanca­da e a PM foi enérgica para conter a confusão —, o Fla foi novamente surpreendi­do. Aos cinco minutos do segundo tempo, o garoto Helinho, de 17 anos, que entrara no lugar de Anderson Martins, tirou Renê e Cuéllar da jogada e acertou um chutaço, no ângulo do goleiro César.

O golaço da revelação tricolor, de 1,75 metro e 66 quilos, quase nocauteou o Rubro-Negro, que sentiu o golpe. Dorival Junior pôs Diego e Geuvânio nas vagas de Cuéllar e Éverton Ribeiro, mas quem seguiu no ataque foi o São Paulo. Aos 14, Renê errou e Luan, após lindo drible em Réver, obrigou César a fazer difícil defesa.

Acuado e desordenad­o, o Flamengo teve dificuldad­es para contra-atacar. Que só veio aos 37, em gol de Rodinei, que entrara no lugar de Pará, após desvio de Sidão com o pé. Vitinho, aos 45, livre de marcação, ainda isolou e perdeu o que seria o tento da vitória rubro-negra.

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