TROPA NA MOITA
■ O governo civil formado por militares que o presidente eleito Jair Bolsonaro esboça, para prestigiar as Forças Armadas, deve ser limitado, ao contrário do que previa. Haverá oficiais nos ministérios – ministros ou chefias de segundo escalão –, porém muitos da turma do quepe não poderão ser convocados para a direção de empresas públicas por causa da nova Lei das Estatais. Está bem claro na Lei 13.333, em parágrafos do Artigo 17. A legislação, recente, restringe a técnicos com atuação de 10 anos no setor público ou privado o indicado para comando das estatais – e muitos oficiais cotados estão nos quartéis, ou nos administrativos dos Comandos.