Bancos querem propor redução dos juros
diesel nas últimas semanas, o repasse não acontece na mesma velocidade e proporção para bombas. Conforma a entidade, devem ser considerados “também os custos dos biocombustíveis, impostos, fretes e margens”. A federação não mostrou expectativas para redução do preço final, e disse que qualquer ‘chute’ seria especulação de mercado.
A Plural, representante das distribuidoras, também argumentou que a cadeia de combustíveis freia o repasse, e enfatizou o custo do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), com alta acumulada de 14%. O peso dificultaria a redução do preço para os motoristas, alegou a entidade. Os bancos vão propor ao presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), medidas que baixem as taxas de juros dos empréstimos. O presidente-executivo da Bradesco, Octavio de Lazari, informou que a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) apresentará ao presidente, logo que ele assumir o cargo em janeiro, propostas que visam reduzir as taxas.
A iniciativa deve ocorrer no momento em que o Banco Central procurando formas de reduzir as taxas de juros ao consumidor, que são em média de 260% ao ano para linhas de crédito rotativo, segundo o BC. A Selic está em 6,50% ao ano.
Em 31 de outubro, o Comitê de Política Monetária (Copom) manteve novamente, por unanimidade, a taxa Selic em 6,50% ao ano. Assim, permaneceu no patamar mais baixo desde março deste ano, vindo de uma taxa de 14,25% ao ano em outubro de 2016. A próxima reunião do Copom para analisar se haverá ou não alterações será dia 11 de dezembro.