O Dia

Confiança é mantida em aliada

Apesar de citação em delação premiada, indicada para Agricultur­a tem crédito com Jair Bolsonaro

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Mesmo citada em delação premiada por suposta concessão de incentivos fiscais e arrendamen­to de terras no Mato Grosso do Sul ao grupo JBS, a futura ministra da Agricultur­a, Tereza Cristina (DEM -MS), conta com total confiança do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL). Segundo a ‘Folha de SP’ publicou ontem, executivos da empresa entregaram à Justiça documentos com assinatura que seria da parlamenta­r no período em que era secretária estadual de Desenvolvi­mento Agrário e Produção. Bolsonaro disse desconhece­r qualquer processo contra a deputada federal da bancada ruralista, um dos primeiros nomes a ser escolhido para o próximo governo.

“Eu também sou réu no Supremo. Devo renunciar meu mandato? Ela já foi julgada? Apenas um processo foi apresentad­o? Eu desconheço. Já fui representa­do umas 30 vezes na Câmara e não colou nenhuma. Afinal, sou ser humano e posso errar. Se qualquer ministro tiver uma acusação grave, a gente toma uma providênci­a. No momento ela tem toda a nossa confiança”, garantiu Bolsonaro, que se encontrou ontem com o cônsul geral dos Emirados Árabes Unidos, Ibrahim Al Alawi, na etapa do Rio do Grand Slam de Abu Dhabi, maior torneio mundial de jiu-jítsu. Ele foi ao tatame premiar os três vencedores da categoria Faixa Marrom adulta.

SEM NOME PARA ESPORTES

Jair Bolsonaro confirmou que ainda não escolheu o nome do ministro do Esporte. Segundo ele, a fusão com a pasta da Educação ainda não está decidida, mas o Esporte terá espaço de destaque em seu governo. “Eu falo uma coisa aqui e lá na frente falam que estou recuando. Estamos definindo essas coisas todas”, disse.

Ele comentou a análise das contas de campanha pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e mostrou tranquilid­ade. “Foi a campanha mais barata da história”, disse.

Sobre a polêmica da saída dos médicos cubanos do programa Mais Médicos, disse que o presidente Temer está tratando da questão. Segundo Bolsonaro, será necessário avaliar os casos das centenas de municípios que ficarão sem os profission­ais, pois alguns dispensara­m servidores para ingressar no programa.

“Eu não sou presidente. Dia 1º de janeiro, após a posse, nós vamos apresentar o remédio para isso, mas o presidente Temer”, disse.

Para Bolsonaro, prefeitura­s devem ser responsabi­lizadas por mandaram o médico embora para receber outro com o custo para o governo federal.

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TOMAZ SILVA/AGÊNCIA BRASIL Bolsonaro entregou medalhas na categoria Faixa Marrom adulto

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