O Dia

Idade mínima ainda não é um consenso

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> Um dos pontos de destaque da proposta de Reforma da Previdênci­a “estacionad­a” no Congresso é a idade mínima para que homens e mulheres possam requerer aposentado­ria no INSS. Na Proposta de Emenda Constituci­onal (PEC) 287, a idade de trabalhado­ras sobe de 60 anos para 62 anos, e dos trabalhado­res permanece em 65 anos.

Mas, segundo afirmações do presidente eleito Jair Bolsonaro, ao invés de subir a idade mínima, ela seria diminuída. “Um homem que trabalha na construção civil, por exemplo, aos 65 anos já não tem mais condição plena de trabalhar”, disse Bolsonaro.

Por conta disso, a idade de homens cairia dos atuais 65 anos de idade para 61. E mulheres poderiam pedir aposentado­ria aos 56 anos e não mais aos 60 anos.

Uma outra proposta de mudança no sistema previdenci­ário apresentad­a pelos economista­s Armínio Fraga e Paulo Tafner estipula que essa idade mínima seja de 65 anos, tanto para homens quanto para mulheres. Mesmo com tantos percalços pelo caminho, o futuro ministro da Economia e “guru” econômico de Bolsonaro, Paulo Guedes, defendeu a votação, ainda neste ano pelo Congresso Nacional, de uma “parcela do texto atual” da Reforma da Previdênci­a já aprovada em Comissão Especial da Câmara dos Deputados.

Paulo Guedes propôs também que a discussão de sua proposta sobre um novo sistema previdenci­ário, ancorado no modelo de capitaliza­ção, comece já no próximo ano.

“Seria um saldo positivo para o governo que sai e para o que entra”, afirmou Paulo Guedes.

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