Sobrou para todo mundo
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Oclima quente que tomou conta dos vascaínos após a não marcação do pênalti em cima de Marrony, contra o Corinthians, no Itaquerão, pode acarretar em castigo duro para os dirigentes. O árbitro do jogo, o goiano Wilton Pereira Sampaio, relatou na súmula que foi xingado pelo presidente Alexandre Campello e outros dirigentes quando se encaminhava para o vestiário.
Até o atacante Maxi López, que nem sequer foi relacionado, foi citado por Wilton, mas em seu relato não fica claro se ele foi xingado pelo atleta.
A procuradoria do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) deve oferecer denúncia aos citados, levando em consideração o artigo 243F (ofensas à honra por fato relacionado ao desporto), incluindo Alexandre Faria, diretor-executivo de futebol, que após o jogo concedeu entrevista chamando a arbitragem de “piada”. Caso sejam culpados, podem pegar um gancho de até 90 dias de suspensão, além de pagar multa que varia de R$ 100 a R$ 100.000.
“Depois do encerramento da partida e ao deslocar para o túnel de acesso aos vestiários a equipe de arbitragem teve que permanecer na entrada do túnel por aproximadamente três minutos enquanto o policiamento providenciava o isolamento e a segurança para que a equipe tivesse acesso a seu vestiário, já que se encontravam aguardando a arbitragem o sr. Alexandre Campello, presidente do C.R. Vasco da Gama, juntamente com o atleta Maximiliano Gastón López (não relacionado para a partida) e outros dirigentes, que não foi possível identificá-los, que me ofenderam com os seguintes dizeres: “ladrão safado, filho da p., nos roubou novamente”, relatou o árbitro na súmula.