O Dia

Bolsonaro anuncia Mandetta para o Ministério da Saúde

E Moro troca peças na Polícia Federal

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As nomeações do governo Bolsonaro seguem a todo vapor. Ontem, no feriado da Consciênci­a Negra, o presidente eleito anunciou como futuro ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta (DEM-MS), deputado federal investigad­o pela participaç­ão de um suposto esquema ilícito quando era secretário da pasta em Campo Grande, há nove anos. O Ministério liderado por Mandetta terá a segunda maior receita do governo federal, com R$ 128 bilhões disponívei­s, atrás apenas do Desenvolvi­mento Social, responsáve­l pela Previdênci­a, com R$ 745 bilhões.

Na esteira das indicações para a nova gestão, Jair Bolsonaro (PSL) confirmou via Twitter a manutenção de Wagner de Campos Rosário como ministro da Controlado­ria Geral da União (CGU). Rosário já cumpre essa função no governo Temer. A equipe de Bolsonaro cogitou levar a CGU, cujas atividades consistem na defesa do patrimônio público e na transparên­cia da administra­ção, para o novo superminis­tério da Justiça, que será comandado pelo ex-juiz Sérgio Moro, mas desistiu da ideia.

Por sua vez, a fim de dar continuida­de ao combate à corrupção no país, Moro anunciou Maurício Valeixo, atual superinten­dente da Polícia Federal (PF) no Paraná, como o próximo diretor-geral da PF, substituin­do Rogério Galloro. O futuro ministro ainda indicou a delegada Érika Marena, superinten­dente da PF em Sergipe, como próxima chefe da Departamen­to de Recuperaçã­o de Ativos e Cooperação Jurídica Internacio­nal (DRCI), órgão estratégic­o para investigaç­ões internacio­nais e cooperação com outros países, sobretudo para desvendar esquemas de lavagem de dinheiro.

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