Mais ministros são anunciados
Nome para a pasta da Educação causa crise com evangélicos
O educador Mozart Neves Ramos foi convidado pelo presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), para assumir o Ministério da Educação no futuro governo. Ligoccado a Viviane Senna, do Instituto Ayrton Senna, do qual é diretor, e especialista respeitado na área, ele tinha encontro agendado para hoje como o presidente eleito, Jair Bolsonaro. No entanto, o anúncio da escolha abriu uma crise na bancada evangélica, um dos principais polos de apoio do futuro ocupante do Planalto. Com isso, a nomeação permanecia incerta até o fechamento desta edição.
“Não há afinidade ideológica. A bancada evangélica não vai respaldar. Dois temas cruciais para a bancada são o Escola Sem Partido e a ideologia de gênero”, disse o deputado Ronaldo Nogueira (PTB-RS), ligado a Assembleia de Deus, ao ‘Estado de S. Paulo’.
Outras escolhas, menos polêmicas, foram anunciadas ontem. O advogado Gustavo Bebianno será o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência. Presidente do PSL durante a campanha, considerado um dos homens de confiança do futuro presidente, será o responsável por coordenar os programas de privatizações e desburocratização do novo governo. André Luiz de Almeida Mendonça vai chefiar a Advocacia-Geral da União (AGU).