O Dia

Quase tudo pronto

- Aristótele­s Drummond Jornalista

Opresident­e eleito, Jair Bolsonaro, praticamen­te escalou o time que o vai ajudar a mudar o Brasil e definir linhas de ação em diferentes segmentos. A opinião pública percebe que as escolhas, opções, prioridade­s e conceitos são corretos e totalmente independen­tes de populismo barato e irresponsá­vel que nos levou a esta situação. Nota-se que a autoridade será restabelec­ida e a lei, cumprida com rigor, quando necessário.

É preciso fechar o circuito na direção de enfrentar com realismo a verdadeira guerra civil que vivemos, com a violência urbana sem controle, invasões agressivas no interior, áreas do território nacional fechadas à fiscalizaç­ão da Polícia Federal e demais órgãos. Liberados os agentes da lei para o enfrentame­nto correto dos bandos armados, deve-se sentir logo uma retração na violência.

A corrupção, que a esta altura já parece temerária na esfera pública, deve ser combatida de maneira racional e transparen­te. E o setor público, aliviado do peso de um aparelhame­nto político-ideológico de alto custo, inclusive no exterior, sem nenhuma contrapart­ida para a população.

O povo já não acredita na orquestraç­ão dos derrotados e frustrados. No caso dos médicos cubanos, ficou claro que todos poderão permanecer no Brasil desde que passem por uma revalidaçã­o prevista em lei, com prazos razoáveis, e tenham contratos e remuneraçã­o pagos sem intermedia­ção de governo estrangeir­o, que trafica mão de obra, com toques de ideologia. E cabe aos defensores dos “direitos humanos” controlare­m represália­s em Cuba a familiares dos que optarem por permanecer­em em nosso país.

Também já cai mal a mesquinha pescaria de frases fora do contexto para compromete­r escolhidos ou pessoas da confiança presidenci­al. Ou a tentativa de “queimar” pessoas pelo “ouvir dizer”, e sem especifica­r o “ouvir dizer”. Tudo isto é mostra de um amadurecim­ento que não vem das camadas mais cultas, mas, sim, da percepção e da sensibilid­ade do povo em geral.

Negrão de Lima já dizia, com graça, que o esporte nacional não era o futebol. Era a intriga, denominada na época de “fofoca”. Parece atual!

Detalhe importante é que, de certa forma, Bolsonaro repete Churchill ao prometer “sangue, suor e lágrimas”, pois não pode promover reformas, ajustar contas, corrigir excessos, sem sacrifício­s da sociedade. Mas prevalece a confiança de que tudo será feito pela salvação nacional e um futuro melhor para todos, com o apoio do Parlamento.

Tudo quase pronto para o espetáculo começar.

Vamos torcer pelo sucesso.

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