O Dia

Decisãohis­tórica rumo à eternidade

Após empate no primeiro round, River Plate e Boca Juniors fazem duelo final na luta para erguer a taça da Libertador­es

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Final do século. Decisão histórica. Confronto de gigantes. Duelo inédito rumo à eternidade. Não faltam adjetivos para definir o supercláss­ico entre River Plate e Boca Juniors, hoje, às 18h (de Brasília), no Estádio Monumental de Núñez. Não bastasse a centenária rivalidade, os dois maiores clubes da Argentina vão lutar para erguer mais uma vez a Copa Libertador­es.

No total, nove títulos estarão em campo nesta inédita decisão após 58 edições da maior competição de clubes das Américas — três do River Plate e seis do Boca Juniors. Porém, mais do que a taça, as duas místicas equipes vão jogar pela honra e pelo prestígio junto aos seus fiéis e apaixonado­s torcedores.

Promessa de fortes emoções. E gols, a julgar pelo 2 a 2 no primeiro duelo da decisão, há 15 dias, em La Bombonera — caso aconteça outro empate hoje, haverá prorrogaçã­o e, se necessário, disputa de pênaltis. Apesar do tropeço diante de seus Xeneizes, o Boca Juniors mantém a fé em erguer a taça e alcançar o recorde de sete títulos continenta­is do também argentino Independie­nte.

Para isso, o técnico Guilhermo Schelotto promete uma equipe ofensiva, apesar do desfalque do atacante Pavón, lesionado — Tévez, Benedetto, Zárate, Villa e Cardona brigam pela vaga. Schelotto ainda tem uma dúvida no gol, entre o questionad­o Rossi, que fez ótimo jogo no duelo de ida, e Andrada, recuperado da lesão na mandíbula sofrida nas quartas de final contra o Cruzeiro.

Do lado do River Plate, o técnico Marcelo Gallardo, que, punido pela Conmebol, dará lugar ao assistente-técnico Matías Biscay, não terá Borré, suspenso, e Scocco, lesionado. Ao menos poderá escalar o capitão Ponzio, ausente na Bombonera por problemas musculares.

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