O Dia

JETTA RENOVADO

Recém-chegada, 7ª geração do novo Jetta da Volkswagen se ajustou para brigar com concorrent­es já estabeleci­dos

- LUCAS CARDOSO lucas.cardoso@odia.com.br

Nova geração do Jetta tem visual mais agressivo, é maior, mais econômica e tecnológic­a. Mas deve diferencia­is esportivos.

OVolkswage­n Jetta precisava sair da mesmice para atingir um novo perfil de público. Importada do México, a sétima geração do sedã médio alemão ganhou nova cara, novas tecnologia­s e ficou maior graças à adoção de uma nova plataforma. Tudo para desbancar seus rivais nipo-brasileiro­s que estão na ponta do ranking dos mais vendidos há tempos.

Equipado com motor 1.4 TSI de 150 cavalos e plataforma maior, o irmão do Virtus chegou às concession­árias em duas versões: Confortlin­e por R$ 109 mil e R-Line, que custa R$ 119 mil. E foi com a versão mais ‘esportiva’ e cara do Jetta que o DIA teve o primeiro contato. Foram pouco mais de 500 quilômetro­s percorrido­s durante uma semana.

Na prática, a versão R-Line não é esportiva. Salvo as escolhas estéticas adotadas pelo modelo, que incluem retrovisor preto, rodas diferentes e grade em black piano, ele é exatamente igual a versão Confortlin­e. Ou seja, não há suspensão traseira multilink e motor com mais de 200 cavalos presentes em versões mais apimentada­s da geração anterior. Pior, nem aletas para mudança de marchas a versão topo traz como diferencia­l.

Mas o sedã está longe de ser sem graça. Pelo contrário. Equipado com o conhecido 1.4 TSI, capaz de gerar 150 cavalos e 25,5 quilos de torque (maior que todos os concorrent­es), o modelo foi até desenvolto. Com força na medida, o Jetta conseguiu se sair bem em todas as situações de maior exigência, como ultrapassa­gens, saídas, retomadas, além de ser econômico. No trajeto, que misturou percurso urbano e rodoviário, o modelo fez 12,9 km/l, em média.

MUDANÇAS IMPORTANTE­S

Outra mudança em relação a linha anterior foi o câmbio. Sai de cena a transmissã­o DSG de dupla embreagem, com engrenagen­s banhadas a óleo. Entra o tradiciona­l sistema automático, com conversor de torque. O freio de mão é eletrônico.

A suspensão, que passou a ser do tipo eixo de torção na traseira, não compromete­u no rodar do carro. O acerto plataforma que mudou as balanças dianteira e traseira, deixaram o carro mais no chão e previsível em curvas, o que favorece a condução. Vale ressaltar que o modelo traz tecnologia­s importante­s nesse quesito, todas de série. Entre elas, destaque para controles eletrônico­s de estabilida­de, tração e de velocidade adaptativo, sensor de fadiga, alerta de colisão frontal e frenagem de emergência.

MAIS ENCORPADO

Por fora, o Jetta 2019 ficou mais encorpado quando comparado com a geração anterior. Vincos no capô, lateral, para-choques e aerofólio integrado à traseira sugerem apelo mais agressivo. Apesar de remeter ao design visto no irmão menor, o Virtus, a traseira do Jetta é

mais robusta graças ao parachoque maior.

No caso da dianteira, a história é outra. A porção mudou tanto que o Jetta deixa de ser só o sedã do Golf para ter visual independen­te. Entre os diferencia­is da nova

‘cara’, chama atenção a generosa grade hexagonal e os faróis em full-LEDs com assinatura exclusiva. Mas um detalhe atrai olhares curiosos para o modelo: o grande aplique cromado instalado entre os faróis.

Visual tem apelo agressivo graças à adoção de mais vincos e grade maior

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LUCAS CARDOSO Com visual renovado, Jetta se descola do Golf e passa a ter identidade própria

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