Deputados querem revogar prisão
O Ministério Público Federal rebateu pedidos de revogação da prisão preventiva de quatro deputados estaduais do Rio presos na Operação Furna da Onça, em novembro.
Para a Procuradoria, não procedem os pedidos dos deputados Coronel Jairo (MDB), Luiz Martins (PDT) — ambos pediram ainda a conversão em prisão domiciliar alegando problemas de saúde —, Marcus Vinicius ‘Neskau’ (PTB) e Chiquinho da Mangueira (PSC). Os pedidos e o parecer do MPF serão examinados pelo desembargador federal Abel Gomes, relator das ações da Lava Jato Rio no Tribunal Regional Federal da 2.ª Região (TRF-2).
Para o procurador regional da República Carlos Aguiar, “a prisão dos investigados mostra-se imprescindível, principalmente para preservar a ordem pública e garantir a aplicação da lei penal”. “São suspeitos de praticar atos de corrupção e lavagem de dinheiro, em detrimento dos cofres públicos”, anotou Aguiar. No parecer, o Ministério Público Federal na 2.ª Região (RJ/ES) refutou cada deputado.
A defesa de Coronel Jairo alegou que ele é idoso e teria “delicado estado de saúde”, anexando atestados médicos, mas a Procuradoria sustenta que o parlamentar tem a doença há 10 anos e pode receber medicamentos na prisão.