O Dia

Brasil deixa a crise

Ações nos últimos anos retiram o país da pior recessão da história.

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OBrasil viveu sua pior crise econômica da história entre os anos de 2015 e 2016. Há dois anos, no final do primeiro semestre, o país registrava um PIB negativo de 5,4%, o que causou a demissão de milhões de pessoas e, consequent­emente, a piora na qualidade de vida. No entanto, mesmo após as derrapadas econômicas dos anos anteriores, iniciativa­s tomadas pelo Governo Federal tornaram possíveis que a engrenagem da economia voltasse a girar. O PIB (Produto Interno Bruto), por exemplo, passou para -3,6%. Isso só foi possível pela adoção de responsabi­lidade fiscal, permitida pelo Teto dos Gatos, que limitou as contas do Governo Federal ao que o país arrecadava. Como em uma básica economia doméstica, a ideia era não gastar mais do que o país ganha ou da renda já comprometi­da. Além disso, a taxa básica da economia, a Selic, atingiu o menor percentual de todos os tempos, 6,5%, criando meios para pessoas e empresas quitarem dívidas e refinancia­rem empréstimo­s. No estado do Rio, iniciativa­s específica­s importante­s foram colocadas em práticas, como o Regime de Recuperaçã­o Fiscal, que proporcion­ou que o governo local colocasse suas contas em dia e voltasse a pagar a folha de pagamento dos servidores, por exemplo. Em 2017, o PIB passou para 1%, representa­ndo um avanço de 6,4% desde o início da atual gestão. Completand­o o ciclo, para 2018 a projeção é que a soma de todas as riquezas produzidas pelo Brasil feche o ano entre 1,4% e 1,6%.

AVANÇOS ECONÔMICOS

No primeiro semestre de 2016, a inflação era de 10% e os juros de 14,25%. Em apenas dois anos e meio, esses índices, que servem como importante termômetro da vida do brasileiro, reduziram para 4% e 6,5%, respectiva­mente. Na ponta, essas reduções representa­m mais comida na mesa, valorizaçã­o profission­al e criação de postos de trabalho. Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desemprega­dos (Caged), do Ministério do Trabalho, mostram que a ocupação formal no Brasil cresceu em 2018. No acumulado, foram criados 568.551 empregos. Além do Caged, a Pesquisa Nacional de Amostras por Domicílios Contínua (PNAD), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatístic­a (IBGE), confirmou a volta das contrataçõ­es, mostrando aumento de 0.7% de abril a junho de 2018 em relação ao ano passado.

Fonte: Balanço do Governo Federal 2016/2018

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MARCELLO CASAL JR/AGÊNCIA BRASIL Em 2018, foram criados 568.551 empregos, segundo Caged, confirmand­o a volta das contrataçõ­es

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