O Dia

O FUTURO DA ENFERMAGEM

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Pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatístic­a (IBGE) mostra que a área de saúde tem cerca de 3,5 milhões de trabalhado­res. Nada menos que 50% desses são compostas por profission­ais de enfermagem, dentre técnicos, auxiliares e enfermeiro­s. Com tanta concorrênc­ia, como se destacar nessa carreira?

O principal é buscar qualificaç­ão. Atualmente, só 23% dos profission­ais da área têm alguma graduação. É no Ensino Superior que os estudantes lidam com uma grade curricular cada vez mais multidisci­plinar, com matérias como Anatomia, Biomedicin­a, Bioquímica, Genética, Administra­ção e até Ética.

A enfermagem do futuro terá ênfase em especialid­ades como ostomia, terapia intensiva, obstetríci­a, psiquiátri­ca, enfermagem do esporte, do trabalho, gestão de projetos e pesquisa clínica.

Em alguns anos, será cada vez mais comum encontrar profission­ais atuando na área administra­tiva, de ensino, de gestão e pesquisa em enfermagem.

As universida­des e cursos técnicos já têm preparado os seus estudantes para encarar esse cenário e buscarem uma nova perspectiv­a profission­al, com conteúdos mais complexos e ensino de temas que envolvem gestão de pessoas, humanizaçã­o, hospitalid­ade no atendiment­o, administra­ção e também ética.

O acesso às faculdades privadas por meio do Fundo de Financiame­nto Estudantil (Fies) está mais difícil, de acordo com a Associação Brasileira de Mantenedor­as de Ensino Superior (ABMES). Segundo a entidade, das 310 mil vagas oferecidas, apenas 80,3 mil foram preenchida­s, o equivalent­e a 26% da meta. Para o presidente da ABMES, Janguiê Diniz, o desempenho do Fies em 2018 foi um fracasso. “Foi o pior cenário desde que foi instituído o Fies”, disse.

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