O Dia

Para ministro, preço do botijão pode cair à metade

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A expectativ­a do governo federal é que, em até dois anos, o preço do gás de cozinha deve cair à metade. A projeção foi feita pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, no começo de abril. Segundo ele, para que isso aconteça é preciso “quebrar” o monopólio do refino do petróleo, atualmente nas mãos da Petrobras, e no setor de distribuiç­ão. A questão está em análise no Conselho Administra­tivo de Defesa Econômica (Cade) e ainda não há uma resolução.

“Daqui a dois anos, o botijão vai chegar pela metade do preço na casa do trabalhado­r brasileiro. Vamos quebrar os monopólios e baixar o preço do gás e do petróleo”, afirmou. Hoje o preço do botijão varia de R$ 60 a R$ 75 no Município do Rio de Janeiro.

De acordo com o ministro, o preço no Brasil do chamado BTU (unidade de medida do gás), custa US$ 12 no Brasil. Segundo ele, no Japão e na Europa esse preço é de US$ 7. Esses países, de acordo com Guedes, não têm produção de gás e importam o produto da Rússia. Nos Estados Unidos, que têm produção de gás, afirmou, o preço é de US$ 3 por BTU. Para o ministro, o preço é alto devido ao monopólio da Petrobras. “Vamos quebrar esse monopólio”, garantiu.

De acordo com o Sindicato Nacional das Empresas Distribuid­oras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigas), seis empresas respondem por quase 90% do mercado de distribuiç­ão no país.

Em relação ao GNV, usado para abastecer veículos, o preço no Município do Rio varia de R$ R$ 2,699, em Bangu, a R$ 3,297, na Barra. Os dados foram coletados no último dia 12 de junho, segundo o site da ANP.

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