O Dia

Mais um jornalista é executado em Maricá e polícia investiga motivação política.

Romário Barros foi o segundo jornalista morto em um mês. Polícia fala em crime político

- RAFAEL NASCIMENTO rafael.nascimento@odia.com.br

A Polícia Civil trabalha com a hipótese da morte do jornalista do site ‘Lei Seca Maricá’, Romário da Silva Barros, de 31 anos, ter sido uma execução e que o crime foi encomendad­o. Ele foi morto na noite de terça-feira, com três tiros. O corpo do jornalista foi encontrado na Rua Álvares de Castro, no município da Região Metropolit­ana do estado. A investigaç­ão também não descarta que o crime possa ter motivação política.

A perícia feita no local constatou que os tiros disparados contra Romário Barros se concentrar­am em duas regiões do corpo dele: dois no lado esquerdo da cabeça e um no pescoço.

“Já temos as imagens de câmeras de segurança do local e sabemos que foram dois executores. Fizemos perícia no local e agora estamos ouvindo os familiares da vítima”, explicou o chefe do Departamen­to Geral de Homicídios e Proteção à Pessoa (DGHPP), delegado Antônio Ricardo Nunes.

As imagens a que a polícia teve acesso mostram os dois criminosos se aproximand­o do carro do jornalista, na hora em que ele voltava para o veículo. Os disparos foram feitos por um dos homens. Nenhum tiro acertou a lataria do automóvel.

Na manhã de ontem, familiares do jornalista estiveram na Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSGI) para pegar um documento para a liberação do corpo no Instituto Médico Legal (IML) do Barreto, em Niterói. Ainda não há informaçõe­s sobre o local do velório e o enterro.

Com o assassinat­o de Romário Barros, já são dois os casos de execução de jornalista­s no município, em menos de um mês.

No último dia 25 de maio,

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