Mais de 100 mil servidores federais lotados em órgãos da União sediados no Rio vão bater ponto
Funcionários públicos federais no Estado do Rio vão ter banco de horas
Aexigência do ponto eletrônico pela União ao funcionalismo público vai alcançar, no Estado do Rio de Janeiro, 101.318 servidores federais até julho do próximo ano. Mas a medida já está sendo implementada gradativamente desde 1º de julho. Aliás, alguns setores da Advocacia-Geral da União (AGU) e da Agência Nacional de Cinema (Ancine) que ficam no Rio já estão cumprindo a determinação a partir da data. Com isso, também passarão a ter direito ao banco de horas.
E, hoje, cerca de 1.600 servidores do Ministério da Economia começarão a usar o Sistema de Registro Eletrônico
de Frequência (Sisref ). A implantação da ferramenta digital será iniciada em três secretarias vinculadas à pasta: a de Gestão e Desempenho de Pessoal, a de Gestão Corporativa e a do Tesouro Nacional. As demais áreas da Economia devem iniciar o uso do Sisref também neste segundo semestre.
Segundo o secretário de Gestão e Desempenho de Pessoal, Wagner Lenhart, a implementação do ponto eletrônico e, consequentemente, do banco de horas, é uma das iniciativas de “modernização da administração pública”.
“Ao implantar o registro eletrônico, vamos acabar com controles manuais e
fazer um melhor aproveitamento da nossa força de trabalho. Tecnologia, informação e eficiência, sempre buscando melhorar a prestação de serviço para a população”, afirmou Lenhart.
A implantação do Sisref já foi feita em três órgãos: AGU, Ancine e Universidade Federal de Tocantins (UFT). E, dentro deste mês de agosto, o registro de frequência digital alcançará ainda os servidores do Ministério do Meio Ambiente e da Universidade Federal de Uberlândia (UFU).
Um dos argumentos da Secretaria de Gestão de Pessoal é que a ferramenta traz algumas vantagens, como a possibilidade de integração com outros sistemas. Assim, os órgãos que já possuem dispositivos próprios de controle eletrônico de frequência terão mecanismos para integrar com o fornecido pelo Ministério da Economia, “ampliando a transparência dessas informações”.
O uso do Sisref atende à Instrução Normativa 2, de 12 de setembro de 2018, do governo Temer.