O Dia

PERTO DO PLANALTO

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Osetor de seguros deu um importante passo para se aproximar do governo federal. Nesta semana, Marcio Coriolano, presidente da Confederaç­ão das Seguradora­s (CNseg), teve um encontro em Brasília com Hamilton Mourão, vice-presidente da República. Na ocasião, Coriolano entregou a Mourão as Propostas do Setor Segurador Brasileiro 2019/2022. O documento, elaborado no ano passado e entregue aos presidenci­áveis, traz uma lista de 22 propostas. O objetivo é intensific­ar a participaç­ão do segmento nas políticas públicas no país.

Questionad­o por e-mail pela coluna, Coriolano falou sobre a importânci­a do encontro e já traça os próximos passos. “Mostramos a resiliênci­a do setor de seguros ao recente ciclo recessivo. O setor está preparado para ajudar o país a retomar o ciclo sustentado de cresciment­o que virá com a aprovação das reformas estruturai­s, com as privatizaç­ões e concessões na área de infraestru­tura”, enumerou Coriolano. “Essa missão de divulgação e sensibiliz­ação é ainda mais importante ao considerar­mos que, infelizmen­te, ainda há uma

desproporç­ão entre a importânci­a dos seguros e o conhecimen­to de seus atributos e virtudes por parte de decisores e influencia­dores”.

SEGUROS GARANTIA, RURAL E PREVIDÊNCI­A

Seguro garantia, rural e produtos de previdênci­a privada estiveram no centro das discussões. Seguro para pessoas de baixa renda, uma apólice capaz de dar continuida­de a obras de infraestru­tura no país, alternativ­as para a população em meio à Reforma da Previdênci­a e até planos de saúde mais acessíveis fazem parte de um documento entregue a Mourão. A equipe do vice-presidente também demonstrou interesse nos números de um setor com 6,5% do PIB do país e que acumula reservas técnicas superiores a R$ 1 trilhão, cerca de 25% da dívida pública. Composto por 118 seguradora­s, o setor é responsáve­l pela geração de 152 mil empregos.

Em outubro do ano passado, Coriolano deu entrevista à coluna para falar sobre as propostas elaboradas pelo setor para o governo federal. “Pelo menos dois temas vão ser mais provocados pela própria mídia, que é Previdênci­a e Saúde. Até agora, ninguém aprofundou essa discussão”, antecipou, na ocasião.

PROTEÇÃO CIBERNÉTIC­A

Um levantamen­to divulgado pela Revista de Seguro da CNseg aponta que 30% das empresas brasileira­s já foram alvo de incidentes cibernétic­os. O Brasil ainda não possui uma cultura em relação à proteção de dados, mas o cenário está mudando. Em 2014, foi aprovado o marco civil da internet. E, em breve entrará em vigor a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), regulament­ando os processos de coleta, armazename­nto, tratamento e compartilh­amento de informaçõe­s digitais.

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