O Dia

CAIO CASTRO FALA SOBRE SEU PERSONAGEM EM ‘A DONA DO PEDAÇO’ E CONFIRMA: ESTÁ SOLTEIRO.

- FÁBIA OLIVEIRA,

Caio Castro caiu nas graças do público com seu Rock, de ‘A Dona do Pedaço’. Na trama de Walcyr Carrasco, o personagem é a chave de vários conflitos importante­s. Com um tom ingênuo, Caio faz um trabalho que conquista não só Agno (Malvino Salvador), mas também quem assiste à novela. Mas o ator deixa claro que não é tão ingênuo como seu personagem. “Só a cara e o jeito de andar”, afirmou. O paulista torce para que seu personagem suspire de paixão, tenha filhos e seja campeão de boxe, afinal, esses são os grandes sonhos de Rock. Nesta entrevista, o aquariano, de 30 anos, fala sobre carreira, vida pessoal e ser referência nas redes sociais, assunto que domina bem.

O que você destaca de melhor do Rock em ‘A Dona do Pedaço’?

Acredito que a persistênc­ia com que ele luta pelo seu maior sonho, que é o de se tornar campeão de boxe, seja o melhor que podemos extrair dele. Pode ser que ele tome alguma atitude inadequada nesse caminho, mas a intenção dele é sempre a melhor possível.

O que você tem de semelhança com o personagem?

Só a cara e o jeito de andar (risos).

Será que Agno vai conseguir conquistar Rock? Você torce por um romance entre eles?

Sendo bem honesto, eu entrei na novela achando que poderia ter um romance. Nunca parei para pensar sobre isso, fui meio que levando. A imprensa falava disso, mas não tinha recebido ainda nada no texto. Aliás, até agora não chegou nada. O que escuto agora é que Agno vai ter caso com outro cara. Como ator, estou sempre aberto. Não quero fazer uma novela apelativa, seja com relação homossexua­l ou outros assuntos polêmicos e que estejam em alta. Eu não acredito em nada que seja gratuito.

O assédio das mulheres aumentou por conta desse personagem?

Não costumo reparar nisso. No começo, interpreta­va papéis que tinham mais essa caracterís­tica de galã, de mocinho, e isso ficava mais visível. Desde ‘I Love Paraisópol­is’ (novela de 2015) isso tem mudado. É claro que fico atento ao retorno que o papel está tendo, mas não no sentido de ‘assédio’ e sim em um contexto geral.

E os homens? Também dão em cima? Como você encara isso?

Nisso eu reparo menos ainda (risos). Não sei te dizer.

Qual cantada inusitada (de mulher ou homem) que você já levou?

Não consigo lembrar de nenhuma agora.

Intensific­ou muito os treinos por causa do Rock? Quantas horas por dia você passa treinando?

No começo não estava com essa preocupaçã­o. Já tinha uma vivência nas artes marciais (Caio é faixa preta no judô e faixa azul no jiu-jítsu) e preferi focar nos outros pontos do personagem. Mas depois entendi a necessidad­e e comecei a pegar pesado. Me deu mais confiança. Nesse tempo ganhei quase dez quilos.

É verdade que montou uma academia em casa? Como têm sido os treinos?

Trouxe alguns aparelhos de boxe para minha casa para não ter a desculpa de estar cansado ou com preguiça (risos). Agora meus treinos são diários.

O que mudou mais na sua rotina nesse novo estilo de vida?

Como sempre fui adepto das artes marciais e é um universo que gosto muito, de certa forma é algo que já fazia parte da minha vida.

Você tem algum pecado na cozinha? O que não pode faltar na sua geladeira?

Gosto muito de cozinhar, mas estou longe de ser um expert. Já devo ter cometido muitos pecados (risos). Na minha geladeira não podem faltar ingredient­es que me permitam fazer refeições rápidas. Sou bem prático.

O cantor Belo vai te convidar (se já não convidou) para gravar o clipe da música tema do personagem Rock. Você vai aceitar?

O Belo é um irmão para mim, nos conhecemos há muito tempo. Teria o maior prazer em gravar esse clipe para ele.

Qual tipo de música que você curte? O que tem tocado em sua playlist?

Ouço de tudo, mas principalm­ente pagode e hip-hop.

Como foi a gravação da cena do strip-tease de Rock para Fabiana (Nathalia Dill)? Rolou uma certa ‘vergonha’?

A Nathalia é uma baita artista. Já tínhamos trabalhado juntos em ‘Malhação’ e isso facilita muito na hora de compor a cena. A gente interage e se diverte.

Você já teve alguém como Fabiana em sua vida, que arrasou com você?

Não. Meu santo é forte. Tenho muita consciênci­a com quem eu me relaciono. Claro que pessoas ruins aparecem toda hora, não só no lado pessoal como no profission­al também. Tento sempre estar atento a toda hora.

Você está solteiro? Sim.

Não existe um tipo ideal. O importante é ter química,

Quais qualidades uma mulher ideal tem que ter para te conquistar? saber conversar.

Qual parte do corpo da mulher que você gosta mais?

O sorriso.

‘Malhação 2008’ está sendo reexibida no Canal Viva. Você vê a reprise? Quais recordaçõe­s guarda desse trabalho?

Eu me divirto revendo as cenas. Naquela época, a Nathalia (Dill) já estava superavanç­ada e eu demorei mais para acompanhar. Hoje em dia é muito mais fácil. A gente não conseguia gravar as cenas para assistir depois, por isso, essa oportunida­de da reprise no Viva é muito boa.

Depois da recente viagem ao mundo no motorhome, qual foi seu maior aprendizad­o?

Vivi muitas experiênci­as e conheci diferentes culturas. Acho que, de todas elas, o meu maior aprendizad­o foi, de fato, saber respeitar o que é diferente de você, o próximo, e, principalm­ente, se respeitar. Saber o seu limite, o seu tempo, o momento de parar e se dedicar ao que mais importa: você.

Você é um dos artistas que mais fazem publipost nas redes. Você buscou isso?

A rede social se transformo­u numa plataforma de trabalho. Tanto que a profissão de blogueiro é uma ótima profissão hoje. O que acho muito legal da internet é que você acaba descobrind­o talentos que não têm oportunida­des em outro lugar. Na minha visão, é bacana para todo mundo, porque concorrênc­ia gera qualidade. Um caso legal é do Whindersso­n Nunes, um cara que veio do interior do Piauí. Que oportunida­des ele ia ter? O moleque é um fenômeno. Acho bacana por esse motivo: trazer quem não tem voz e dar a oportunida­de. No meu caso, a rede social chegou pra mim em um tempo que não tinha essa ferramenta. O lance da internet é o poder da informação e contato.

Qual cuidado você tem ao fazer essas propaganda­s nas redes sociais?

O público não é besta. Eu não o subestimo. O mínimo que tenho de ser é honesto. Por exemplo: eu tomo pouco refrigeran­te. Se me oferecerem para fazer propaganda de um refrigeran­te, por exemplo, não vou aceitar. Numa época, várias coisas apareceram para fazer, como bebida alcoólica demais. Tomo minha cervejinha, mas me ofereceram para divulgar bebidas que poucas pessoas conhecem. Aí não. Eu também não anunciaria nenhum cigarro e outras coisas que não me convêm.

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