Dia histórico e de recorde para o Brasil
Em domingo de 13 pódios, país fatura seis ouros e sobe para a vice-liderança no quadro geral de medalhas
OBrasil fez barba, cabelo e bigode, ontem, no Pan-Americano de Lima. No dia de recorde de conquistas desde a abertura da competição, faturou 13 medalhas em oito modalidades — seis de ouro, duas de prata e cinco de bronze —, subindo para a vice-liderança no quadro geral de medalhas, atrás da delegação dos Estados Unidos.
O primeiro ouro veio na maratona aquática, com dobradinha brasileira de Ana Marcela Cunha, que conquistou o primeiro lugar, e Viviane Jungblut, que ficou com o bronze. A carioca
Chloé Calmon fechou sua participação nos Jogos de Lima garantindo o ouro na final do longboard feminino. Nicole Pacelli ainda faturou o bronze na disputa da modalidade stand up padle wave.
O Brasil brilhou também na canoagem slalom, com cinco medalhas: duas de ouro para Ana Sátila, na disputa do C1 feminino e K1 Extremo, e duas de ouro para Pedro Gonçalves, no K1 e k1 Extremo masculino. Felipe Borges levou o bronze na decisão do C1 masculino.
Por muito pouco, o Brasil não levou a prata na canoagem slalom. Omira Estácia, irmã de Ana Sátila, ficou em segundo lugar no kayak feminino, mas foi punida por uma falha na prova e terminou em último.
Caio Bonfim levou a prata na marcha atlética masculina de 20km. Erica Sena garantiu o bronze na modalidade feminina. Ela chegou a liderar boa parte da competição, mas punições no fim da prova a afastaram a medalha de ouro.
No hipismo, a equipe brasileira ficou com a prata na última etapa do Concurso Completo de equitação e garantiu vaga na Olimpíada de Tóquio-2020. Na categoria individual, Carlos Parro conquistou o bronze.