CPI na Alerj discute preço do gás natural
O preço do gás natural vai levar em conta a proximidade com regiões produtoras, informou a Agência Nacional do Petróleo (ANP) durante reunião da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) que investiga a distribuição do gás natural.
Atualmente a composição da tarifa usa os mesmos critérios em todo país. A ideia da agência, segundo o superintendente de Infraestrutura e Movimentação da ANP, Hélio da Cunha Bisaggio, é que em cinco anos metade da composição tarifária do gás natural transportado por meio de dutos seja determinada de acordo com a distância percorrida pelo combustível.
“Nós já lançamos um edital para o gasoduto Brasil-Bolívia em que informamos como será a progressão de tarifas: nos dois primeiros anos 80% da tarifa seguirá uma média calculada nacionalmente (postalizada) e 20% será definida pelo fator locacional. No terceiro ano teremos 70% de tarifa postalizada e 30% definida pelo fator locacional, no quinto ano 50% da tarifa será postalizada e a outra metade, locacional”,afirmou. “Esperamos que entrem novos agentes nesse mercado e tornem o preço mais competitivo”, acrescentou.
“Não há possibilidade de nós continuarmos concordando que o custo do transporte do gás no Norte-Fluminense seja o mesmo que o que chega a Pernambuco. Está provado que nós podemos baixar a tarifa e melhorar o serviço”, afirmou o presidente da CPI, Max Lemos (MDB).