O Dia

‘Tenho me afastado da mídia’

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Dado Dolabella diz estar fora da telinha por conta de sua defesa do veganismo. “A grande mídia é controlada por essa indústria que assassina e destrói os animais e o meio ambiente e deixa as pessoas doentes alimentand­o uma outra indústria: a farmacêuti­ca”, diz o ator. Mas ele já tem uma ‘substituta’ à altura: a filha Ana Flor, fruto de seu casamento com Juliana Wolter.

Como surgiu essa ideia de colocar sua filha para seguir seus passos na carreira artística?

NA ideia surgiu da própria Ana Flor. Ela vê o carinho das pessoas comigo, as pessoas parando para falar sobre alguma novela que eu tenha feito, algum trabalho... E a arte comunica além do cérebro: ela vai ao coração. Por isso é tão encantador­a e tão magnética. Com isso, a Flor se sentiu encantada. Ela pediu primeirame­nte para a mãe, que comentou comigo que ela queria seguir os passos do papai (risos). Para mim, foi um orgulho muito grande ver que isso partiu dela. E é minha obrigação realizar os sonhos dela. E fazê-la a pessoa mais feliz do mundo!

NO que você acha de ela

estar dando esse passo?

Como disse, foi motivo de muita alegria. E vou incentivar sempre que puder.

Imaginava que um de seus filhos seguiria por esse caminho?

NNós sempre criamos uma expectativ­a de que o nosso caminho é bom, e por isso escolhemos ele, e que alguém, principalm­ente nosso filho, vai seguir ele também (até para não ficarmos sós nele). E confesso que sempre imaginei que alguém iria seguir a carreira artística. E a Flor foi a primeira a demonstrar isso, até porque é a que mais tenho contato, pela boa relação com a mãe.

NVocê a ajuda em algo?

Troca figurinhas? Dá dicas sobre a profissão?

Sim. Faço questão de ajudar, mesmo que ela esteja numa fase que sabe muita coisa ou acha que sabe tudo (risos). Ela tem 7 anos e já compõe algumas músicas sozinha. Ela já cantou para mim, achei a letra linda e perguntei de quem era: ‘É minha, papai’. Quase enfartei... (risos). Liguei para a mãe, sem acreditar muito, pois podia ser da Maria Gadú, que é madrinha dela. Mas não, era dela (da Ana Flor). E depois disso, já escrevemos outras canções juntos. Temos uma ligação muito forte e maravilhos­a.

E seus outros dois filhos? Não pensam em assumir o lado artístico deles? O que eles acham de a irmã seguir por esse caminho?

NAs mães dos meus outros filhos são mais conservado­ras nesse sentido. Elas não gostam nem das publicaçõe­s de imagens deles. E eu respeito a decisão delas. Enquanto são crianças, se não partir deles esse desejo de explorar o mundo da arte, sempre vou respeitar. Eles

trocam os vídeos que fazem, um comenta o do outro...

Vi que você também é agenciado pela mesma agência que a sua filha. Vai voltar a fazer novelas?

NFazer novela, no momento, não é interessan­te para mim. Até porque todas as emissoras abertas são patrocinad­as por aquilo que considero o mal da sociedade, que é a alimentaçã­o de origem animal. Tenho me afastado da mídia

desde que me tornei vegano. Porque a grande mídia é controlada por essa indústria que assassina e destrói os animais e o meio ambiente e deixa as pessoas doentes alimentand­o uma outra indústria: a farmacêuti­ca. Então, sou contra quase todos os patrocinad­ores dessa grande mídia. Estou buscando um caminho alternativ­o para a minha arte porque não deve ser só um sinônimo de beleza, mas de luz, de informação, principalm­ente. Espero que um dia eu volte, mas deve demorar!

Você deu uma pausa na carreira artística por qual motivo?

NEu não dei uma pausa na carreira. Eu tenho divulgado a minha arte nas redes sociais. O ator nunca parou de atuar dentro de mim. Inclusive, várias músicas minhas estão no Youtube, Instagram, e esse canal alternativ­o foi o canal me apresentou e trouxe o veganismo, que não é uma dieta, é um movimento político e social.

Quais são as suas intenções ao ser agenciado? Que caminho exatamente você pretende trilhar daqui pra frente?

NPara tentar trabalhos. A diretora da Agência Cintra, Aline Cintra, tem o dom de conectar pessoas, clientes e mídias. E o caminho que quero trilhar é levar essa consciênci­a para todos e atuar em mídias que acredito que sejam favoráveis ao meu interesse, principalm­ente aos meios alternativ­os, que estão dominando os demais!

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