DINHEIRO VOLTANDO
Quatro acordos de leniência com empresas envolvidas em casos de corrupção devem ser fechados até o fim do ano. A previsão é do ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Wagner de Campos Rosário. À Coluna, Rosário afirma que ainda não é possível apontar os valores dos acordos, pois estão em fase de cálculo. O ministro palestrou no “4º Simpósio Nacional de Combate à Corrupção”, realizado em Salvador pela seção baiana da Associação dos Delegados de Polícia Federal (ADPF).
Maré alta
Wagner Rosário avalia que a tendência, com o passar do tempo, é de redução dos valores dos acordos, pois os “grandes casos estão passando”.
Mea culpa
“Devemos ter uma diminuição de valores, mas vai ter um aumento significativo de pessoas jurídicas que se ‘autodenunciam’, e aí vão ser vários acordos”.
Terceira idade
A ex-deputada federal Cristiane Brasil, mesmo sem mandato, manda no PTB controlado pelo pai, Roberto Jefferson. Articula na bancada federal as emendas para políticas para idosos.
Fumaça hermana
É fato que as queimadas na Floresta Amazônica brasileira são desafio de décadas, e precisam de um freio. Principalmente agora, com o presidente Jair Bolsonaro ‘ateando fogo’ no discurso. Mas não se pode fechar os olhos para outra verdade, e pior. Há três semanas a floresta na Bolívia arde em chamas e 500 mil hectares já se foram. A mídia internacional — e os líderes europeus — só enxergaram o problema no Brasil.
‘Tratores’ humanos
Os cocaleros protegidos pelo presidente Evo Morales estão, há anos, abrindo a Floresta Amazônica na mão e em queimadas para plantar. Nada menos que 80% do tráfico de coca passam pelo Brasil. São US$ 12 bilhões por ano. O primeiro alerta foi em 2013, passado à Coluna pelo ex-presidente da Bolívia Tuto Quiroga e seu ex-ministro da Justiça Luiz Vásquez. Que conhecem a realidade de perto.
Gebran & Lula
O desembargador Gebran Neto, do TRF 4 (RS), já tem seu voto finalizado sobre o recurso do ex-presidente Lula da Silva que questiona a condenação de 12 anos e 11 meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro na ação sobre o sítio de Atibaia (SP). Só revisa as preliminares para soltar o veredicto.