Força ofensiva é um dos desafios no Fogão
Time que menos finaliza entre os 20 participantes da Série A do Campeonato Brasileiro, Alvinegro quer encontrar equilíbrio
Em 16 rodadas, o Botafogo tem 137 finalizações, média de 9,13 por partida, a mais baixa do Brasileiro
Os números ofensivos do Botafogo no Campeonato Brasileiro não são nada animadores. Dentre os 20 participantes da elite nacional nesta temporada, o time alvinegro é o que menos chuta a gol. Após a conclusão da 16ª rodada, a equipe tem somente 137 finalizações (média de 9,13 por jogo). Além disso, é dona do terceiro pior ataque da competição (ao lado do Cruzeiro), com apenas 14 gols.
Mesmo depois de quase um turno inteiro disputado, os comandados do técnico Eduardo Barroca ainda buscam o equilíbrio necessário para melhorar a campanha da equipe, que até o momento ocupa a nona colocação na tabela, com 23 pontos.
“Acho que foi bem marcante no início do trabalho a nossa ideia de posse de bola. No princípio foi até demais. Tínhamos muita posse e poucas finalizações. Depois passamos a caprichar mais. Estamos tentando ter mais equilíbrio”, disse o zagueiro e capitão Joel Carli.
“Há momentos em que é preciso ter a posse de bola para controlar o jogo e precisamos caprichar mais na parte ofensiva para chegar com perigo”, admitiu.
Passado o frustrante empate sem gols com a Chapecoense (segunda-feira, no Estádio Nilton Santos), resultado que impediu a reaproximação do Botafogo do G-6 do Brasileiro, o argentino prometeu muito empenho diante do Internacional, sábado, em Porto Ale
gre. O problema é que o Colorado ainda não perdeu em casa neste campeonato.
“Lógico que a gente ficou com muita raiva, porque deixamos passar uma oportunidade. Se a gente ganha da Chapecoense, estaria muito bem posicionado. Temos que recuperar os pontos que perdemos em casa em Porto Alegre e estamos confiantes”, acrescentou Carli.