O Dia

Flordelis: nova guerra de versões

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Um dos filhos da deputada Flordelis dos Santos, que pediu para não se identifica­r, afirmou, ontem, que seis filhos que compromete­ram a parlamenta­r como mentora do assassinat­o do pastor Anderson do Carmo conseguira­m empregos, através do vereador Wagner Pimenta, o Misael da Flordelis (MDB), de São Gonçalo. Em seu depoimento, Misael, que também é filho da deputada, disse que a mãe foi a “mentora intelectua­l” da morte do pai. O relato foi dado por ele dois dias após o crime, ocorrido no dia 16 de junho.

Além disso, Misael garantiu que Flordelis contou ter quebrado o celular do pastor e atirado o aparelho da Ponte Rio-Niterói. Os celulares da deputada, da vítima e de Flávio dos Santos, um dos filhos preso pelo assassinat­o, nunca foram encontrado­s.

Segundo a denúncia, as nomeações em cargos comissiona­dos na Prefeitura de São Gonçalo ocorreram 15 dias após os depoimento­s que compromete­ram a parlamenta­r.

Em nota, a assessoria de Misael disse que, das sete testemunha­s que “acreditam no envolvimen­to de Flordelis no crime”, apenas duas trabalham com o vereador: Daniel, que está no gabinete desde 2017, e Luan, que trabalhou no gabinete em 2017 e retornou, em julho.

A reportagem apurou que há nomeações em cargos comissiona­dos de outros filhos da deputada na Prefeitura de São Gonçalo, mas sem relação direta com Misael.

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