O Dia

Escolas querem governo estadual na Sapucaí

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> As expectativ­as dos presidente­s das escolas de samba estão voltadas agora para o governo estadual. “Contamos com o governador Wilson Witzel, é uma pessoa de bom senso”, afirmou Fernando Fernandes, da Vila Isabel. “Ele tem uma atitude proativa, uma identifica­ção com o Carnaval. Vamos ultrapassa­r esse momento difícil”, completou Magalhães, da Portela.

Para o secretário estadual de Cultura, Ruan Fernandes Lira, o Carnaval é prioridade para a gestão. Ele preferiu, entretanto, não comentar valores. “Vamos continuar apoiando a festa, como apoiamos este ano, por meio da Lei de Incentivo à Cultura. Quanto à prefeitura ir por um contrário, eu acho uma pena, porque penso que o Carnaval é um investimen­to e não um gasto. Gera um retorno financeiro, cultural e social”, defendeu.

Sobre a transferên­cia do Sambódromo para o governo do estado, Lira explicou que os termos ainda estão sendo negociados com a prefeitura. “Em breve, acontecerá a assinatura e teremos o Sambódromo mais ativo, de volta para a população ao longo do ano todo. Estamos dando o suporte para que logo aconteça”.

REPENSAR A FESTA

Laíla, diretor de Carnaval da União da Ilha, defende que neste momento de crise, após a polêmica virada de mesa e a retirada da subvenção municipal, é necessário repensar o formato do desfile. “Os dirigentes deveriam, juntos, pensar em apresentar três alegorias na Sapucaí. Isso baratearia bastante o Carnaval. O brilho da festa não é carro alegórico, mas, sim, os componente­s através dos sambas-enredo”, justificou ele.

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