BarBosa vem aí
O ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, que tornou-se nos últimos anos um dos ícones de ética e combate à corrupção, deu sinais ao PSB, ao qual é filiado, de que vai se candidatar a cargo majoritário em 2022. Ele pediu à cúpula - e também faz pesquisas - um tema que seja sua bandeira política-eleitoral. Barbosa ensaiou uma pré-candidatura à Presidência em 2018, foi citado em pesquisas e apareceu com bons índices para um neófito. Porém, desistiu perto da convenção socialista.
Ponte aérea
Hoje advogado, o exministro vive sua rotina entre Brasília, Rio de Janeiro - sua residência fixa - e Miami, onde tem um pequeno apartamento.
Derrocada
Enfraquecido em Pernambuco, o PT só elegeu, em 2016, sete prefeitos nos 185 municípios. Por falar em PSB, saiu-se bem melhor, e controla hoje 68 cidades no Estado.
Oito meses
Jair Bolsonaro virou uma mistura de verborragia de Jânio Quadros, arrogância de João B. Figueiredo, megalomania de Fernando Collor e ufanismo de João Goulart.
Efeito João
A Prefeitura da pequena Abadiânia (GO), onde João de Deus atendia milhares de pessoas por semana, vindas de todo o mundo, revela à Coluna um dado assustador ligado diretamente à prisão do médium. De 62 pousadas em funcionamento até a revelação do escândalo dos assédios sexuais, apenas cinco funcionam oficialmente.
Porta trancada
Do total, 21 fecharam as portas e 36 pousadas não deram mais notícias de operações nem renovaram alvarás, exigência para funcionamento. A atualização do cadastro foi feita em julho. Abadiânia recebia 5 mil turistas brasileiros e estrangeiros por semana.
Os escondidos
Palacianos têm uma certeza. A despeito das quedas nas pesquisas de avaliação, há uma multidão país adentro que não está nas redes sociais ou responde pesquisas, e que concorda com Bolsonaro. É esse contingente que pode reelegê-lo em 2022.
Cadê?
A instalação do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar do Senado permanece empacada à espera da indicação de parlamentares pelas lideranças dos partidos na Casa. Formado por 15 titulares e mesmo número de suplentes, o colegiado é responsável pela análise de representações contra parlamentares.