VACINAR É O MELHOR ‘REMÉDIO’
Como noticiei na última sextafeira, por falta de vacina contra a raiva no Rio não haverá a campanha nacional de vacinação gratuita antirrábica em animais esse ano. Mas vocês sabiam que existem vários tipos de vacina que os pets devem tomar e não apenas a contra a raiva?
Rogério Lobo, presidente da Associação Nacional de Clínicos Veterinários de Pequenos Animais do Rio (Anclivepa-RJ) alerta que a vacinação é a única maneira que temos de proteger nossos pets contra doenças virais e bacterianas. Segundo ele, a eficácia delas é de 98%.
Os pets devem começar a ser imu
nizados ainda filhotes, mas o período de aplicação é diferente para cães e gatos, assim como os tipos de vacinas. Mas a raiva é comum ambos.
No cão, elas devem começar a ser aplicadas a partir de 45 dias de nascido. Eles têm que tomar polivalente, que são a óctupla (protege da cinomose e outras doenças), e a décupla (que imuniza também contra a leptospirose). Já a de traqueobronquite protege contra a gripe. Após a primeira dose da polivalente, são necessárias mais duas com intervalo de 30 dias entre elas. A antirrábica é a partir dos 4 meses.
Já os gatos têm que começar a ser imunizados com 60 dias de nascidos. Eles têm que tomar a quádrupla ou quíntupla e a antirrábica. Após 30 dias da primeira dose da quádrupla (contra rinotraqueite e outras doenças), a quíntupla (protege da Felv, a leucemia felina). Após essas primeiras doses, é feita uma nova aplicação que funciona como reforço. Nesse período também é dada a antirrábica.
E tanto para gato quanto cachorro, é preciso reforçar as vacinas um ano após a primeira dose. Depois disso, Lobo aconselha uma conversa com o veterinário do pet para saber qual será o calendário de vacinação que ele recomendará para seu peludo, já que esse cuidado deve ser individual, respeitando os riscos de exposição a doenças aos quais cada animal está sujeito.
E é preciso ficar atento após as aplicações, porque as vacinas podem causar reações, como explica o presidente da Anclivepa. Dor e inchaço no local da aplicação e, em casos raros, reações alérgicas, são alguns dos sintomas. Caso isso ocorra, leve o animal ao veterinário que aplicou a vacina.
E nunca é demais lembrar: sem as vacinas, os peludos podem morrer se adquirirem alguma doença para qual não foram vacinados.
Ah, e tenha sempre a carteira de vacinação em dia e em mãos.