O Dia

Sequestro virou ‘um mau negócio’ no Estado do Rio

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O crime de extorsão mediante sequestro (sequestro clássico), investigad­o somente pela DAS, vem caindo. Em 2003, 2004 e 2005, os primeiros anos da série histórica do Instituto de Segurança Pública (ISP), foram registrado­s, respectiva­mente, 15, 10 e 10 casos, média de 11,6 ocorrência­s por ano. Em 2016, 2017 e 2018, foram 12, 8 e 4 registros, média de 8 por ano.

O sequestro clássico tem escolha de local de cativeiro e pedido de resgate. Já os sequestros-relâmpago, falsos sequestros e roubos com momentânea privação de liberdade podem ser investigad­os pelas delegacias de área.

“A DAS conseguiu resolver essa questão de que sequestro é um bom negócio. Sequestro é um mau negócio”, comenta Mônica Azzariti.

Para as estagiária­s do projeto Áquila, a experiênci­a é desafiador­a. “Quando vi a matéria sobre a prisão da quadrilha, eu pensei que, como cidadã, consegui contribuir com o que eu tinha de conhecimen­to. É uma sensação impagável”, diz Carine Abreu, de 21 anos, aluna do 8º período. “Quando começamos a trabalhar num áudio, não temos noção do que aconteceu no caso, é uma adrenalina forte”, conta Amanda Barros, 20, do 7º período. Flavia Cunha, 32, também do 7º período, uniu duas paixões: “Antes de entrar para Fonoaudiol­ogia, eu gostava muito de perícia criminal. Quando eu soube que podia atuar nessa área, fiquei encantada”.

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