Estudantes formados e treinados pelo Senac RJ fazem bonito em competições internacionais
Profissionais além-fronteiras
Inspirar jovens a desenvolver novos olhares para profissões vocacionais, além de sensibilizar governos, educadores e opinião pública em prol da importância da formação profissional. Estes são os objetivos do Senac RJ no que diz respeito à participação de seus alunos em torneios de educação profissional mundo afora.
Na última semana, Paula Senna, de Hotelaria, participou do WorldSkills, em Kazan, na Rússia. Em setembro, será a vez de Lorenna Hainfeller, do curso de Cabeleireiro, representar o Brasil no Mundial OMC (Organisation Mondiale Coiffeur), uma das mais importantes competições para cabeleireiros profissionais no mundo, em Paris, na França.
Embora Paula, de 21 anos, não tenha trazido a medalha, a experiência de participar de um evento internacional, concorrendo com jovens de diversas nacionalidades, já foi uma vitória. “Estar na WorldSkills foi uma realização para mim, aprendi muito e, conversando com os outros competidores da minha área, percebi o quão importante essa competição pode ser, por todo o processo, não só pelo resultado”, conta a jovem, que ficou com a 12ª colocação entre 16 competidores que simularam o dia a dia de trabalho em um hotel cinco estrelas de Londres.
“Pude conhecer diversas pessoas da minha área, de
países diferentes, ter contato com diferentes culturas e conhecer ainda mais do mercado da hotelaria”, completa Paula Senna.
A delegação brasileira reuniu 63 pessoas, em um universo de mais de 1.300 jovens de 63 países. O WorldSkills é o maior torneio de educação profissional do planeta, e o Brasil fez bonito nesta edição: ficou em terceiro lugar no quadro geral de medalhas com 15 das 56 que disputou (duas de ouro, cinco de prata e oito de bronze).
Brasil ficou com o 3º lugar geral no maior torneio de educação profissional do planeta
Além disso, nossos representantes ganharam certificados de excelência em 28 ocupações. A melhor participação do país aconteceu em 2015, em São Paulo, quando os participantes brasileiros conquistaram 27 medalhas, ficando com a primeira colocação geral. Na última edição, em 2017, o país ficou em segundo lugar, com 15 medalhas.
A cada dois anos, competidores de até 22 anos disputam medalhas em um país diferente. Cada ocupação tem provas específicas e os participantes precisam demonstrar habilidades individuais e coletivas, além de realizar provas em padrões internacionais de qualidade. A próxima edição acontecerá em Xangai, na China, em 2021.
Para a diretora de Educação do Senac RJ, Wilma Freitas, a participação de Paula no concurso é valiosa. “É motivo de grande orgulho. A iniciativa reflete os referenciais de qualidade estabelecidos pela instituição, suas diretrizes pedagógicas e processos educacionais. Com isso, demonstramos para o mercado de trabalho a formação de excelência que oferecemos aos nossos alunos. Formamos jovens preparados para enfrentar os desafios da vida profissional. Para o empresariado, é uma chance de reconhecer nossa instituição como referência em educação profissional, em sintonia com as necessidades do setor de Comércio de Bens, Serviços e Turismo”, diz.
A preparação dos alunos para competições de alto nível envolve etapas e ações que incluem seleção dos instrutores adequados, treinamento, acompanhamento comportamental, coaching, atividades para desenvolvimento de competências e habilidades específicas, desenvolvimento da equipe, entre outros. Ao final do ciclo, são formados profissionais altamente qualificados com uma visão ampliada para atuação e aplicação do aprendizado.