Com dois meses de vencimentos em atraso, jogadores correm atrás, derrotam o Galo por 2 a
Venceu o time que adotou a paciência como estratégia. O triunfo do Botafogo sobre o Atlético-MG por 2 a 1, no Nilton Santos, foi construído num duelo equilibrado. O Galo, inclusive, teve mais posse de bola e chances de gol. No entanto, o Glorioso mostrou virtudes e soube aproveitar as oportunidades: com Diego Souza, de pênalti, no primeiro tempo, e com Alex Santana, no segundo. No fim, Di Santo ainda diminuiu o placar, mas já estava garantida a vitória para dar um respiro na crise. O Botafogo chegou aos 26 pontos é o décimo no Brasileiro.
Os dez primeiros minutos foram de um Botafogo com quase 60% de posse de bola. O problema era a desorganização: o time de Eduardo Barroca não finalizava, e o Atlético levava perigo. Aos 12, Cazares soltou uma pancada que passou perto da trave. Aos 25, Ricardo Oliveira cabeceou uma bola que Cavalieri tirou com a ponta dos dedos.
O primeiro tempo, no geral, foi morno, piorado pelo calor carioca. Mas, aos 40 minutos, Gilson cobrou uma falta que parou na barreira — a bola bateu no braço de Igor Rabello. O árbitro Bráulio da Silva Machado parou o jogo e deu pênalti com ajuda do VAR. O defensor atleticano levou o segundo cartão amarelo e foi expulso. Na cobrança, Diego Souza bateu firme e abriu o marcador.
O Botafogo foi para o intervalo com a vantagem do gol e de ter um jogador a mais, fato que desequilibrou o jogo a favor dos donos da casa. O Glorioso passou a chegar mais na área adversária. Aos 14 minutos, Barroca fez dupla substituição:
Diego Souza cobrou bem e abriu o placar para o Glorioso na vitória sobre o Galo