O Dia

Jogadores do Fogão mantêm o protesto

Com dois meses de salários atrasados, Diego Souza faz elogios ao gerente Anderson Barros e garante total empenho do elenco

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om dois meses de salários atrasados, os jogadores do Botafogo mantêm o protesto de não conceder entrevista­s coletivas à frente das marcas dos patrocinad­ores do clube. Ontem, Diego Souza e Marcinho conversara­m com os jornalista­s fora da sala de imprensa.

Um dos líderes do elenco, Diego Souza garantiu que, apesar da difícil situação financeira, o time não vai desanimar na luta por posições melhores no Campeonato Brasileiro, ressaltand­o que o espírito será o mesmo apresentad­o na vitória por 2 a 1 sobre o Atlético-MG, domingo, no Nilton Santos.

“A gente acredita nas pessoas que comandam o futebol, que estão no dia a dia. A gente sabe das dificuldad­es, mas vai continuar trabalhand­o forte, isso não vai mudar no nosso trabalho. A greve (de boicote aos patrocinad­ores expostos no banner usado nas entrevista­s) continua. A gente não pode achar normal o que acontece”, declarou.

O camisa 7 reafirmou o apoio ao gerente de futebol, Anderson Barros. “É o cara que está diretament­e com a gente. O que o Anderson tem de bom é a verdade. Nossa relação é sempre direta e franca”, destacou.

Diego também se colocou à disposição para jogar no meio de campo se o técnico Eduardo Barroca precisar: “Eu sempre fui meia, hoje sou um 9, tenho me adaptado e trabalhado para isso. Acho que não

Se vencer o Ceará, sábado, o Botafogo fecha o turno com a sua terceira melhor campanha nesta década no Brasileiro

vou ter dificuldad­e se o Barroca precisar que eu volte um pouco mais”.

Marcinho elogiou o treinador. “Eu me identifico muito com o trabalho do Barroca, tanto que já colhemos frutos na base”. E reconheceu que, ao contrário das vaias, o apoio da torcida torna tudo mais fácil: “Muito melhor, diferente. O ambiente é outro, a cabeça funciona de outra forma”.

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VITOR SILVA/BOTAFOGO Diego sobre o protesto: ‘A gente não pode achar normal o que acontece’

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