O Dia

Casos semelhante­s pelo país

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■ Desde o início deste ano, N houve ao menos 20 registros de incêndio em centros hospitalar­es, em 13 estados brasileiro­s. Só no Rio foram três casos: no Infantil Ismélia da Silveira, de Duque de Caxias; Santa Casa da Misericórd­ia, de Campos dos Goytacazes; e Sanatório Oswaldo Cruz, em Petrópolis. Entre os relatos do país, em pelo menos mais três casos há suspeita de problemas elétricos - no Hospital Universitá­rio Oswaldo Cruz, no Recife (PE); no Infantil de Vitória (ES); e no Regional de Taguatinga (DF).

O Estado do Rio aprovou um novo código de segurança contra incêndios em dezembro de 2018, que passou a valer há apenas nove dias (o anterior era de 1976). Mas a implementa­ção ainda pode levar anos.

No Brasil, não há legislação federal, cada estado tem autonomia para estabelece­r a própria. Em abril, dois meses após o incêndio no alojamento do Ninho do Urubu (centro de treinament­o do Flamengo), que matou dez adolescent­es; e sete meses após o fogo destruir o Museu Nacional, a Associação Brasileira de Normas Técnicas publicou a norma NBR 16.651. “Ela é pioneira e tem objetivo de minimizar riscos”, explicou Roberto Ramos, coordenado­r dos estudos da norma.

Segundo Emerson Baranoski, mestre em Engenharia Civil e major da reserva do Corpo de Bombeiros do Paraná, a principal mudança do novo código fluminense é a inclusão do conceito da proteção passiva. “A ideia é que a propagação do fogo seja minimizada”, explicou.

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