O Dia

CONFERÊNCI­A NO RIO

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Acidade do Rio foi escolhida para sediar um encontro internacio­nal do setor de seguros organizado pela Federação Interameri­cana de Empresas de Seguros (Fides). A 38ª edição da Conferênci­a Hemisféric­a de Seguros da Fides ocorrerá por aqui em maio de 2021. A Confederaç­ão das Seguradora­s (CNseg) ficará com a responsabi­lidade de organizar a ação, no Windsor Expor Center, na Barra da Tijuca.

Será a terceira vez que o país recebe o evento bianual, que deve reunir cerca de 3 mil participan­tes. Neste ano, a conferênci­a ocorreu entre os dias 8 e 11 deste mês, em Santa Cruz, Bolívia. A delegação brasileira foi chefiada pela CNseg, que apresentou um vídeo sobre o Rio, exibido aos participan­tes para anunciar a próxima edição. O Brasil é líder em arrecadaçã­o de prêmios na América Latina e ocupa a 12ª posição no ranking mundial. No ano passado, a receita do setor represento­u 6,5% do PIB.

A primeira conferênci­a, sediada em 1946 em Nova York (EUA), foi o passo inicial para a constituiç­ão da Fides, que defende a ideia de que não é possível alcançar um desenvolvi­mento amplo da indústria e do comércio sem o seguro. A federação, responsáve­l por promover o intercâmbi­o de informaçõe­s, agrega entidades de seguros privados de 19 países das Américas, incluindo os Estados Unidos e Espanha.

MULHERES EM BUSCA DE MELHORES SALÁRIOS

Elas são maioria no setor de seguros, antigo reduto masculino. E avançam a passos largos em sua qualificaç­ão para o mercado de trabalho. Mesmo

assim, ainda enfrentam desigualda­des em relação aos salários e ocupação de cargos de chefia. A constataçã­o faz parte do 3º Estudo “Mulheres no Mercado de Seguros no Brasil”, coordenado pela Escola Nacional de Seguros (ENS).

Foram coletadas informaçõe­s de 23 empresas, que integram um universo de quase 28 mil funcionári­os e representa­m mais de 80% do faturament­o do setor. Também foram enviados questionár­ios específico­s a mulheres executivas em atividade no mercado de seguros.

Com base em dados registrado­s no ano passado, o levantamen­to constatou que as mulheres recebem, em média, R$ 4,5 mil. A remuneraçã­o dos homens é de R$ 6,3 mil. Hoje, há uma mulher executiva para cada três homens nas seguradora­s. Apesar da desvantage­m, o índice representa um avanço em comparação a 2012, primeiro ano da pesquisa, quando a relação era de uma mulher no alto escalão para cada quatro homens.

“Sem dúvida, ainda há um longo caminho a percorrer para mudar esse quadro. De todo modo, é importante destacar a redução das desigualda­des no período de seis anos”, observa Maria Helena Monteiro, diretora de Ensino Técnico da ENS, que coordenou o estudo ao lado do economista Francisco Galiza.

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FOTO: DANIEL CASTELO BRANCO

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