O Dia

Volta Redonda no ranking da geração de empregos

Ministério da Economia aponta que cidade ganhou 3.013 novos postos de trabalho

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Na contramão do desemprego que assola o país, Volta Redonda, no Sul do Fluminense, aparece no topo do ranking das cidades do Estado do Rio que mais abriram postos de trabalho em 2019.

Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desemprega­dos (Caged), ligado ao Ministério da Economia, mostram que o município criou 3.013 novos postos de trabalho apenas entre janeiro e setembro deste ano, o que representa 41% das vagas de emprego no Estado. O Caged mede as admissões e demissões de trabalhado­res em regime de carteira assinada.

E a Cidade do Aço, também chamada assim por abrigar a Companhia Siderúrgic­a Nacional (CSN), prova a sua vocação para o emprego. Balanço do Ministério da Economia, de janeiro do ano passado a outubro de 2019, mostra que Volta Redonda já ultrapasso­u, apenas neste ano, a média de geração de emprego. É que no período de quase dois anos foram abertas 3.701 vagas de trabalho, quase o total do que foi criado nos sete primeiros meses de 2019.

E, apesar das 23.154 demissões registrada­s neste ano, a cidade alcançou 26.081 admissões, um saldo de 2.927 novos empregos.

CRESCIMENT­O

O secretário de Estado de Trabalho e Renda, Jorge Gonçalves, explica que os números podem aumentar. Ele comemora o primeiro lugar de Volta Redonda na geração de empregos entre as 91 cidades do interior.

“Volta Redonda é o segundo município no quesito empregabil­idade (perde apenas para a capital). Além disso, o cenário deverá melhorar muito com o decreto concedendo incentivos fiscais a empresas de siderurgia do Estado do Rio. O objetivo é que, com o benefício, novas indústrias e outras que saíram do Rio de Janeiro à procura de custos menores, retornem para o Estado, movimentem a economia e gerem mais empregos”, declarou ele.

Gonçalves refere-se ao Polo Metalmecân­ico, que em breve se instalará em Volta Redonda. A novidade teve incentivos fiscais assinados no mês passado pelo Wilson Witzel para que empresas da cadeia do aço passem a operar no Rio.

“Com um endividame­nto R$ 1,7 bilhão e diante de um orçamento de R$ 800 milhões, é como se pagássemos dois anos de dívidas sem investir em nada. É muito importante termos desenvolvi­mento econômico e geração de emprego para atrair empresas para que a capacidade de arrecadaçã­o aumente e você consiga pagar as dívidas”, disse o prefeito da cidade, Samuca Silva.

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DIVULGAçãO Maior cidade do Sul Fluminense espera gerar ainda mais vagas de trabalho com o Polo Metalmecân­ico

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