Atraso, irreverência e crítica política
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Outro destaque de ontem foi o Bangalafumenga, que animou 500 mil foliões no Aterro e colocou o bloco na rua pelo 22º ano. Mas antes de a festa acontecer houve um imprevisto. Marcada para começar às 9h, a apresentação começou duas horas depois por um problema no som, que foi afetado pela chuva da noite anterior.
Em tom de desabafo, um dos organizadores do bloco, Rodrigo Maranhão, revelou que no próximo Carnaval não vai mais querer a estrutura de palco. “Ano que vem vamos voltar pra rua, não quero saber mais desse negócio de palco”, desabafou.
O Banga, como é conhecido, teve em seu repertório uma mistura de vários ritmos brasileiros, como samba, frevo, axé e clássicos da MPB, além de contar com a participação já tradicional do cantor Serjão Loroza.
Às 15h, foi a vez da Marcha Nerd, na Praça Xavier de Brito, na Tijuca, Zona Norte do Rio. A irreverência é a marca do bloco, e quem não fosse bem fantasiado com certeza estava no lugar errado. Ali, o convite era para que os foliões se transformassem em seus personagens preferidos: o famoso Cosplay.
Às 16h, o tradicionalíssimo Simpatia é Quase Amor fez a festa de 320 mil foliões. Teve samba, marchinha e muitas críticas políticas.
Já para hoje, os foliões podem aproveitar blocos como o Sargento Pimenta, no Aterro, e cortejos do Corre Atrás, no Leblon, e Vem Cá Minha Flor, no Centro.