ALIADO DE PRIMEIRA HORA, CAIADO, MÉDICO E GOVERNADOR DE GOIÁS, ROMPE COM O PLANALTO.
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Personagem central de um bate-boca com Bolsonaro durante reunião entre ministros e governadores do Sudeste, o governador de São Paulo, João Doria (DEM), disse esperar que Bolsonaro “tenha humildade para recuar” de seu posicionamento.
Na reunião, Bolsonaro reclamou que Doria teria se apoderado do nome dele nas eleições de 2018 e depois “virou as costas” como fez todo mundo. “Se você nãoatrapalhar,oBrasilvaidecolar e conseguir sair da crise. Saia do palanque”, disse Bolsonaro a João Doria. “Não é no desafio pessoal que nós vamos construir soluções para essa grave crise”, afirmou o governador de São Paulo.
Em entrevista coletiva no início da noite de ontem, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) cobrou um posicionamento do presidente em relação aos idosos e disparou: “Frases de efeito não vão resolver o problema”.
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP) cobrou uma postura de seriedade do presidente: “Neste momento grave, o país precisa de uma liderança séria, responsável e comprometida com a vida e a saúde da sua população.”
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso pediu que o atuallíderdopaíssecaleeparede repetir “opiniões desastradas”.
“O momento é grave, não cabe politizar, mas opor-se aos infectologistas passa dos limites. Se (Bolsonaro) não calar, estará preparando o fim. E é melhor o dele que de todo o povo. Melhor é que se emende e cale”, escreveu no Twitter.