Clima de pandemia na política
Após o lançamento da campanha ‘O Brasil não pode parar’, governantes demonstram insatisfação com o presidente Jair Bolsonaro e cobram respostas e posicionamento da União
nistrativa ao atacar recomendações da OMS e do próprio Ministério da Saúde. Witzel afirma, contudo, que o momento não é adequado a um impeachment.
A reação mais forte partiu de João Doria, de São paulo. Ele chamou Bolsonaro de irresponsável. “Enquanto alguns preferem desprezar vidas, não é racional fazer política com saúde, com a vida das pessoas, especialmente, as mais pobres e vulneráveis. O mundo inteiro está errado e o único certo é o presidente Bolsonaro?”, questionou.
O presidente retrucou afirmando que alguns querem “fazer número político” sobre as contaminações e mortes por Covid-19. Ele chegou duvidar dos dados da Secretaria de Saúde de SP e afirmou: “Não estou acreditando nesses números”.
Chrystina Barros, pesquisadora em Saúde do grupo técnico de Enfrentamento a Covid-19 da UFRJ, lembrou a O DIA que outros países, como Inglaterra e Itália, tentaram outra estratégia, mas acabaram voltando ao isolamento.
O prefeito de Milão, Giuseppe Sala, pediu desculpas à população por ter apoiado a campanha “Milão não para”. No momento da campanha a Itália tinha 14 mortes pela Covid-19, atualmente o pais já soma mais de nove mil vítimas da doença.
Witzel considerou a estratégia de Bolsonaro “desastrosa”
O presidente deveria, em cadeia nacional, corrigir o equívoco, o que não impede de responsabilidade”