O Dia

Demanda por leitos está em queda na rede

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Enquanto as pessoas retomam as atividades aos poucos à medida em que a flexibiliz­ação do isolamento avança, o estado comemora a redução de ocupação no número de leitos. De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde (SES), a taxa de ocupação atualmente, consideran­do todas as unidades da rede estadual destinadas à covid-19, está em 51% em leitos de enfermaria e em 36% em leitos de UTI, e 57 pacientes, com suspeita ou confirmaçã­o da doença, estão na fila de espera.

Uma nova onda de contaminaç­ão preocupa quem está na luta contra o vírus. “A gente fica preocupado, mas as pessoas precisam retornar ao normal. É preciso ter todos os cuidados para evitar um caos na rede de saúde. Uma pessoa infectada pode contaminar outras três. E ela ainda leva o vírus para dentro de casa. Ou seja, se não tiver cuidado, a situação piora”, diz o cirurgião-geral Anthony Carmona.

No início de julho, o secretário estadual de saúde, Alex da Silva Bousquet, disse que o governo não vai concluir as obras dos hospitais de campanha de Campos e Casimiro de Abreu. Ele justificou a decisão com a queda no número de leitos ocupados. Bousquet prometeu entregar as unidades de Nova Iguaçu, Duque de Caxias e Nova Friburgo, que servirão de retaguarda para uma possível segunda onda da covid-19. A SES confirma que os hospitais de campanha deixarão de funcionar de forma gradual, com a continuida­de da queda pela busca ativa de leitos.

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