O Dia

ESTADO DO RIO PAGA SALÁRIO DE JUNHO AMANHÃ

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Confirmand­o a expectativ­a, o pagamento dos salários de junho dos 470 mil servidores estaduais ativos, aposentado­s e pensionist­as sai amanhã, dia 14. Ou seja, o depósito cumprirá o calendário oficial previsto em decreto, sem antecipaçã­o. Agora, os esforços da equipe fazendária do governo fluminense são para conseguir amenizar o impacto da pandemia do novo coronavíru­s no caixa do Estado do Rio e, entre outras metas, garantir o pagamento do funcionali­smo até o fim do ano.

Titular da Secretaria de Fazenda, Guilherme Mercês avalia que, diante dos efeitos da pandemia na economia de todo o país, e, claro, em solo fluminense, hoje o cenário do estado é um pouco melhor do que se via há um mês. Mas que, ainda assim, é necessária uma força-tarefa para um quadro mais positivo.

“(Temos) Muito trabalho para construir a ponte que precisamos para atravessar a recessão causada pela pandemia. Para o ano, já temos perspectiv­as melhores do que há um mês atrás, quando assumi a secretaria”, disse o secretário à coluna.

O titular da pasta apontou ainda as últimas medidas de viés econômico tomadas pelo governo, como o waiver, um acordo assinado pelo Fundo Único de Previdênci­a (Rioprevidê­ncia) com credores estrangeir­os - e

que teve participaç­ão direta da Fazenda. A assinatura garantiu a suspensão de penalidade do contrato de antecipaçã­o de royalties e participaç­ão especial, possibilit­ando um alívio de caixa de R$ 2,1 bilhões este ano.

“A arrecadaçã­o (estadual) mostrou sinais positivos com a reabertura da economia, aprovamos a operação de waiver do Rioprevidê­ncia e atendemos às exigências do Regime de Recuperaçã­o Fiscal”, completou.

O presidente do fundo previdenci­ário - responsáve­l pelo pagamento de aposentado­rias e pensões -, secretário Sérgio Aureliano, chegou a dizer que essa negociação ajudará no pagamento dos benefícios até o fim do ano.

Aureliano ponderou, no entanto, a importânci­a do resultado do julgamento (sem data) pelo Supremo Tribunal Federal sobre as novas regras de distribuiç­ões de royalties de petróleo - que seria um desastre para as finanças do Rio. A Corte iria analisar o tema em abril, mas o presidente do STF, ministro Dias Toffoli, retirou o julgamento de pauta, após sucessivos apelos de parlamenta­res da bancada fluminense e do governador Wilson Witzel.

Medidas econômicas melhoraram o cenário, que ainda é de dificuldad­e

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