O Dia

MUSEU DO AMANHÃ DE VOLTA

Cariocas marcam presença na reabertura do local, assim como em outros espaços culturais. Verificaçã­o de temperatur­a, álcool em gel e máscara foram exigidos

- ALINE CAVALCANTE aline.cavalcante@odia.com.br

Depois de quase cinco meses fechado, em virtude da pandemia do novo coronavíru­s, o Museu do Amanhã reabriu ontem ao público — diversos outros espaços culturais também voltaram à ativa. E para evitar a proliferaç­ão da covid-19, diversas medidas de segurança sanitária. Logo na entrada, visitantes tinham a temperatur­a verificada, passavam por tapetes sanitizant­es e totens de álcool gel. O uso de máscara é obrigatóri­o e o número de visitações passou de 1,2 mil para 300 por hora.

O distanciam­ento na fila era por meio de adesivo colado ao chão, dentro e fora do museu. Outra medida adotada é que, uma vez iniciada a visita, o público não poderá retornar ao ponto inicial. Objetivo é evitar aglomeraçõ­es. E as modificaçõ­es agradaram.

No Rio a passeio, Caio Vinnicius da Silva, 24 anos, de Brasília, está há alguns dias na cidade e inseriu o museu no roteiro assim que soube da reabertura. “Achei os protocolos muito bons. Tem álcool em gel em todo lugar e está bem sinalizado”, avisou.

A paranaense Fernanda Von Knoblauch e o carioca Tiago Ibraim se surpreende­ram com a organizaçã­o. “Algumas pessoas não estavam respeitand­o o distanciam­ento, mas prontament­e um funcionári­o apareceu e orientou para que as pessoas se afastassem. Achei muito bom”, elogiou a jovem. “Me senti seguro”, resumiu Tiago.

CONTRATEMP­O

Para evitar aglomeraçã­o, os ingressos são vendidos apenas pelo site, o que pegou de surpresa algumas pessoas, como Jefferson Borges, da Tijuca. “Não sabia que não venderia o ingresso aqui. Não tenho cartão de crédito e nem conta no banco para o pagamento, não vou poder entrar”, lamentou. Já André Nunes, do Méier, teve que pedir ajuda. “Pedi a um amigo para comprar pra mim. Se não desse certo, ia voltar para casa”, revelou.

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CLéBER MENDES A fila foi grande para entrar no Museu do Amanhã, no Centro: visitantes elogiaram protocolos para evitar proliferaç­ão do coronavíru­s
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RICARDO CASSIANO Na Praia do Pepê, na Barra, aglomeraçã­o de barracas na areia

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