Liberar ou proibir? Eis o dilema nas praias do Rio
> Este foi o segundo fim de semana de praias lotadas. Mesmo sujeitos à multa de R$ 107 ao permanecer na areia, milhares de banhistas se arriscam e são a favor de liberar a permanência na orla. A questão ainda divide opiniões.
“Tem que liberar logo, porque as pessoas estão indo de qualquer jeito”, sentencia Pedro Vidal, 29 anos, da Barra da Tijuca.
Para Willians Santos, de 50, carioca que mora em Juiz Fora, é preciso organizar a situação. “É complicado. Mas: ou proíbe totalmente ou libera logo”.
Para o porteiro Izaias Lima, de 51, morador da Freguesia, a permanência das pessoas na areia deveria continuar proibida. “Se continuar dessa forma (aglomerações), o problema (coronavírus) nunca vai acabar”.
A falta de fiscalização também foi levantada por algumas pessoas. “É muito cedo para liberar praia. Tem que proibir e fiscalizar. Eu não tenho visto fiscalização, as pessoas andam sem máscara e ficam na areia numa boa”, criticou a advogada Telma Barroso.
A Prefeitura do Rio fez um apelo à população para que siga as regras do plano de flexibilização e evitem aglomeração em praias e bares. E informou que as fiscalizações nas praias receberam reforço de 81 agentes da Guarda Municipal. De 5 de junho a 3 de setembro, foram aplicadas 5,2 mil multas pela falta de máscaras e 334 por aglomeração.