Um século de tecnologia, produção científica e formação humanizada
A potência científica da UFRJ segue estampada nos jornais pela incessante atuação durante a pandemia da covid-19, com atendimento a pacientes contaminados, produção de álcool em gel em larga escala e criação de teste molecular, além de respiradores a preços acessíveis. Apesar da notoriedade, a produção da universidade é bem anterior ao coronavírus e os grandes feitos devem ser destacados pela valorização da pesquisa no Brasil.
“O desenvolvimento do Brasil depende da produção científica. Cerca de 95% da produção de conteúdo acontece nas universidades públicas. A educação é transformadora e não há saída sem ser a educação”, afirma Denise Pires, reitora da UFRJ. Segundo ela, o país se atrasou no fomento às instituições públicas de ensino superior por conta de uma mentalidade que chama de “colônia de exploração”. Ou seja, exportar matéria-prima e importar o produto lapidado.
Denise acredita na produção científica como forma de desenvolvimento socioeconômico do país e a universidade seria o principal laboratório para alcançar tal patamar. Para além da academia, a reitora aponta que o melhor fruto para os professores é ver os jovens que ingressam como calouros se transformarem em grandes profissionais.
“Nos últimos 100 anos, nosso objetivo foi ficar à altura das melhores instituições do mundo, mesmo sem tanto financiamento. Nos próximos 100 anos, a UFRJ permanecerá produzindo arte, cultura, ciência e tecnologia para o povo brasileiro, sempre se reinventando”, destaca Denise