Covid-19: Fiocruz emite alerta
Aumento significativo de casos e mortes preocupa fundação
O aumento de casos e mortes por covid-19 no Brasil entre 8 e 21 de novembro ainda não pode ser chamado de segunda onda, mas deve servir de alerta para reforçar o sistema de Saúde, avalia o Boletim Observatório Covid-19 da Fiocruz, atualizado com dados das semanas epidemiológicas 46 e 47. O texto pede atenção na análise das informações, já que as semanas sucedem período em que houve defasagem nos registros.
O boletim reitera a importância de combinar o distanciamento social a testes para identificação ativa de casos e contatos, com isolamento dos casos e quarentena dos contatos. Entre 8 e 21 de novembro foi observada tendência de alta no Amapá, Rio, São Paulo, Paraná e Santa Catarina. Já o número de óbitos sofreu “aumento expressivo” em Roraima (7,9%), Minas (6,6%), Rio (10,1%), São Paulo (7,7%), Rio Grande do Sul (+5,2%) e Goiás (7,5%). A Fiocruz aponta que a incidência de Síndrome Respiratória Aguda Grave voltou a crescer e “revela quadro preocupante”. A ocupação dos leitos UTI continuou em tendência de piora na Bahia (61,1%), Minas (64,5%), Rio (70%) e Santa Catarina (78,1%).
A Rússia começou a vacinar militares contra coronavírus com a Sputnik V. Mais de 400 mil soldados serão vacinados por determinação do presidente Vladimir Putin. Mais de 2,5 mil militares foram vacinados. O número chegará a 80 mil até final do ano.