Pelo menos três grupos atuam na capital fluminense
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O “Mapa dos grupos armados do Rio de Janeiro” aponta que a maior parte dos milicianos age na Zona Oeste do Rio. A informação é confirmada pela Polícia Civil, que ainda aponta a atuação de um grupo paramilitar na Zona Norte. Somente este ano, no período entre 1º de janeiro e 25 de novembro, o Disque-Denúncia recebeu 3689 queixas relacionadas à atuação de grupos de milícia na capital fluminense.
De acordo com investigações da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), a maior organização de milicianos ainda é a comandada por Wellington da Silva Braga, o Ecko. Ele é o responsável por ordenar a cobrança de taxas de extorsão sobre serviços como gás, transporte e segurança, em vários bairros da Zona Oeste, principalmente Santa Cruz e Campo Grande.
Ainda segundo a Polícia Civil, outro líder de grupo paramilitar é Edmilson Gomes Menezes, o Macaquinho. Ele controla a região de Jacarepaguá, no Morro da Barão, Praça Seca, Chacrinha, Fubá, Jordão e do Campinho. Macaquinho chefia a organização junto com Diego Luccas Pereira, o Playboy, e o irmão Leonardo, conhecido como Leleu, de acordo com informações da Draco.
O terceiro maior grupo de milicianos do Rio atua na Zona Norte. O delegado William Pena, titular da especializada, informou que a organização que age no bairro de Pilares é comandada por Marcos Antônio Figueiredo Martins, o Marquinhos Catiri.