VOLTA POR CIMA
IDEIAS PARA RECUPERAR ECONOMICAMENTE O RIO DE JANEIRO
Depois de como conduzir a vacinação e enfrentar a pandemia, um dos temas mais importantes da cidade do Rio e do estado, mais ainda do que definir o Plano Diretor, é qual a agenda de recuperação econômica que deve ser adotada. Com este princípio, a Comissão de Representação criada para debater o desenvolvimento econômico e tributário da cidade, que mira a recuperação e o equilíbrio das finanças, aprovou o Relatório Final durante reunião desta segunda-feira. O relator Pedro Duarte (Novo) apresentou mais de 20 pontos de sugestões para a Prefeitura e o próprio Poder Legislativo. Uma que chamou atenção foi a desburocratização de processos administrativos e corte de despesas. Também foram incluídas sugestões para monitorar a situação econômica da cidade, elaborar estudo de impacto econômico da cadeia de petróleo e gás, cobrar dívida ativa para evitar prescrição e buscar novas fontes de receitas. “O documento tem objetivo de melhorar o controle das despesas, ter novas iniciativas de arrecadação e criar ambiente de negócios favorável para que a cidade volte a receber mais investimentos e gerar empregos”, disse o presidente da Comissão, Rafael Aloisio Freitas (Cidadania).
OPOSIÇÃO AO RELATÓRIO
O segundo vice-presidente da Comissão, vereador Lindbergh Farias (PT), votou contrário ao relatório e apresentou como alternativa a emissão de moeda e o aumento de investimentos do governo. Ele afirma que, em todo o mundo, governos de esquerda e de direita estão injetando recursos na economia e responsabiliza a mudança na política da Petrobras pelo agravamento da crise na cidade. “O investimento da Petrobras caiu de US$ 23 bilhões para US$ 11 bilhões em quatro anos. Os estaleiros perderam 97% dos empregos”. Os vereadores do PSOL Monica Benício e William Siri também votaram contrários ao relatório.