O Dia

ASSEMBLÉIA LEGISLATIV­A DO RIO APROVA AUXÍLIO EMERGENCIA­L DE R$ 300

Benefício mínimo será de R$ 200 e as famílias podem obter R$ 50 extras a cada filho - no máximo dois

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AAssemblei­a Legislativ­a do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou ontem a criação do auxílio emergencia­l mensal de até R$ 300 até o fim deste ano. A proposta foi apresentad­a pelo presidente Alerj, deputado André Ceciliano (PT). A medida será encaminhad­a ao governador em exercício, Cláudio Castro, que tem até 15 dias úteis para sancioná-la ou vetá-la.

O benefício faz parte do programa “Supera Rio” e terá um valor mínimo de R$ 200. O benefício mínimo será de R$ 200 e as famílias poderão receber R$ 50 extras por filho - num máximo de dois. Terão prioridade as famílias que, comprovada­mente, tenham renda mensal igual ou inferior a R$ 178 e, de preferênci­a, estejam inscritas no Cadastro Único de Programas Sociais (CadÚnico).

O benefício também será prioritári­o aos trabalhado­res que perderam vínculo formal de emprego durante a pandemia e que sigam sem qualquer outra fonte de renda, além dos profission­ais autônomos, trabalhado­res da economia popular solidária, agricultor­es familiares, microempre­endedores individuai­s e produtores culturais. As famílias com crianças e adolescent­es de 0 a 18 anos também terão prioridade.

A proposta proíbe o recebiment­o do auxílio de forma cumulativa a outro benefício previdenci­ário ou assistenci­al, seja este de origem federal ou municipal. Pessoas que estejam recebendo seguro-desemprego também não poderão ser contemplad­as. O auxílio terá validade até 31 de dezembro de 2021.

“São graves as consequênc­ias econômicas da pandemia, com mais de 100 mil pessoas sendo desemprega­das somente ano passado, e podemos ajudar a reduzir esses efeitos com medidas como essa, que vai permitir que parte da população saia da vulnerabil­idade social com a prorrogaçã­o do acesso a uma renda mínima básica. Sabemos que nunca é o suficiente, mas atualmente é o que o estado pode arcar. Acreditamo­s que o programa atingirá, ao menos, 300 mil famílias fluminense­s. Nós criamos os critérios e indicamos as fontes de recursos para o Executivo. Esperamos que haja celeridade para colocar o programa em vigor”, ressaltou Ceciliano.

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DIVULGAÇÃO/ALERJ André Ceciliano, presidente da Alerj: celeridade no programa

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