O Dia

MAIOR ÍDOLO DO FLA, ZICO ENCHE A BOLA DE GABIGOL

Galinho diz que artilheiro ainda pode fazer mais e declara que atual geração está convidada para ‘almoçar’ com o time de 1981

- Reportagem do estagiário Lucas Mazzini, sob supervisão de Pedro Logato

O Galinho de Quintino afirma que artilheiro pode se tornar o maior atacante da história rubro-negra.

Há apenas dois anos no Flamengo, Gabigol já tem história no clube. O atacante conquistou sete títulos e se firma como um dos maiores artilheiro­s do Rubro-Negro. Como se não bastassem os troféus, os gols e o bom futebol, o atacante recebeu o respaldo do maior ídolo do clube. Em conversa com O DIA, Zico acredita que Gabigol tenha tudo para se tornar um dos maiores da história do Flamengo. E deu uma dica para o atual camisa 9 da Gávea.

“Eu acho que o Gabigol tem tudo para ser o maior atacante da história do Flamengo. Está chegando lá. Sua performanc­e é cada vez melhor. É jovem, pode fazer muito mais ainda e tomara que consiga. É sempre bom dar alegrias ao torcedor rubro-negro. E é lógico que a gente sempre espera isso de um cara que tem o potencial que ele tem”, afirmou.

Zico falou sobre o melhor caminho a seguir: “É continuar firme, se cuidando, porque, a cada momento bom dele, passa a ser mais vigiado, mais cobrado e isso é normal. Que ele continue assim, para que cada vez mais possa aumentar sua performanc­e na história do clube”.

Após ser campeão da Libertador­es e do Mundial em 1981, o time de Zico também teve alguns percalços, assim com o atual grupo do Flamengo, antes de ser bicampeão brasileiro. No ano da maior conquista da história do clube, aquela equipe acabou eliminada no Brasileirã­o pelo Botafogo. No ano seguinte, perdeu o Carioca para o seu maior rival, o Vasco. E, depois, caiu em casa na Libertador­es para o Peñarol, em 1982. Conquistou o bicampeona­to nacional em 1982 e 1983, mas não passou da fase de grupos na principal competição de clubes do continente em 1983 e viu o Fluminense ser campeão do Estadual.

Assim como a geração de 1981, o time de 2019 sofreu. Foi eliminado em casa na Copa do Brasil do mesmo ano. Em 2020, voltou a ser eliminado na Copa do Brasil e caiu em casa para o Racing na Libertador­es. “A temporada de 2020 foi anormal para todo mundo. Um time como o do Flamengo, acostumado a jogar com torcida, teve que jogar com o estádio vazio. Mudanças de treinador, a chegada de jogadores, mesmos que bons, precisa de adaptação. Uns se adaptaram bem, outros não. Eu acho que o importante foi o final. Mas o início foi muito bom, conseguind­o as conquistas e no final o time subiu de produção e conseguiu o título. Isso é o que conta”, destacou o Galinho.

Perguntado se o time de 2019/2020 já tem um espaço na mesa da famosa ‘Geração de 1981’, Zico falou sobre como o grupo da sua época sabe receber convidados e que a atual geração trouxe alegrias aos ex-jogadores, que também são torcedores rubro-negros: “O time de 2019 sempre pôde almoçar com a gente, na nossa mesa. O time de 1981 é muito educado e sabe receber bem as pessoas. Então, esse time de 2019 entrou para a história”.

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ALEXANDRE VIDAL/FLAMENGO
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GABRIEL ESTEVES Maior ídolo da história do time rubro-negro, Zico enalteceu Gabigol
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