Pix: usuário poderá fazer saques em lojas
Novo serviço proposto pelo Banco Central permitirá que sejam feitas quatro retiradas gratuitas por mês, com limite de R$ 500 por dia.
Vem novidades em relação ao Pix. O Banco Central colocou ontem em consulta pública a proposta de criação de dois novos serviços relacionados ao sistema de pagamento e transferências bancárias: o Pix Saque e o Pix Troco. Os dois vão possibilitar que os usuários retirem recursos em espécie nos estabelecimentos parceiros. A diferença entre os dois é que o Pix Saque é uma transação exclusivamente para saque, enquanto o Pix Troco está associado a uma compra ou prestação de serviço. O BC, no entanto, propõe limitações na utilização dos novos serviços. Quem ultrapassar os parâmetros terá que pagar tarifa aos bancos.
Na prática, a experiência do usuário é idêntica à de um pagamento via Pix: fará a leitura de um QR Code, autenticará o pagamento e comandará a transferência. A diferença é que, ao invés de receber um produto ou serviço em contrapartida, receberá o correspondente valor em dinheiro em espécie. Todas as pessoas que tiverem conta em uma das instituições participantes do Pix poderão usar os serviços.
Pela proposta colocada em consulta pública, os usuários terão quatro saques gratuitos por mês, seja com Pix Saque ou Pix Troco. A partir da quinta transação, as instituições financeiras ou de pagamentos detentoras da conta do sacador poderão cobrar uma tarifa pela transação. Os sacadores não poderão ser cobrados diretamente pelos agentes de saque.
Os serviços poderão ser disponibilizados por agentes de saque por meio de contrato com um participante do Pix – instituição financeira ou instituição de pagamento. Os agentes de saque podem ser estabelecimentos comerciais ou empresas dos mais diversos tipos ou, ainda, instituições especializadas na oferta de serviço de saque, a exemplo das entidades que provêm os serviços dos caixas 24h. O Pix Saque poderá, ainda, ser oferecido por instituições financeiras em geral, em suas redes próprias de ATMs.